Nossa Terrinha
NENHUMA pessoa é indiferente a sua terra (que chamo carinhosamente de Terrinha), Até os mais frios sentem algum tipo de afeto por seu torrão natal ou a terra que o adotou. É impossível dissociar um sr humano da sua Mãe Terra, Ela permanece entranhada nele, e ele preso acorrentado com ternura a ela. Sempre há os momentos que as lembranças afloram. É o cascatear de lembranças, que estando adormecidas acordam e descem pelas ribanceiras chegando às mentes e corações.
Sei que há os que por interesse e até vaidade negam sua terra, por ser acanhada e sem notoriedade,.Estes são uns canalhas, mas até eles, acreditem, choram de vergonha. Sim, até os canalhas amam sua terra. Juro.
Sou um homem do interior. Um matuto. E me orgulho disso. Nasci na Porta do Sertão, Arcoverde, lávivi minha infância e adolescência, depois me transferi para Pesqueira (fim do agreste) onde me tornei adulto e vivi grande arte da minha vida. Sou grato e amo as minhas duas pátrias, minhas terrinhas. Não há u só dia que não pense nelas.
Sei que voltar para o interior. É o meu lugar. Apenas par ilustrar o que disse vou transcrever um trecho de uma crônica do Professor Potiguar Matos (que me deu o apelido de Dartagnan):
"Voltarei sempre a ti. O meu cansaço pede teu ombro, a minha dor fica pequena em tuas mãos de fada.Voltarei sempre, fechada a janela à poluição da angústia. E só posso te agradecer por tudo que me deste, o convívio com os amigos, teu sol branco, teus verdes,teu secreto encanto, tua mocidade perene". BINGO. Inté.