Matemática em Compotas
SEMPRE fui mau aluno em Matemática (e em outras matérias, claro). A matemática que aprendi foi a em compotas. Mas, pasmem, guardo boas recordações e uma satisfação: consegui, após várias reprovações, aprnder um pouco de Álgebra,ainda hoje resolvo problemas utilizando essa danada danadinha. Juro. Mas só, não me lembro de mais quase nada, nunca soube o que era, ´por exemplo, bissetriz (só a rima infame), nem para que servia Pi que era 3,1416..., nem outros trecos matemáticos mas gostei de divisibilidade fiquei com o princípio da de três na cabeç,costumo ficar observado e somando as placas dos carros, se for múltiplo de três é divisível por três. Tinha também um tal de produtos notáveis, a soma do primeiro mais duas vezes a do segundo e etc e coisa e tal. Mas o meu grilo maior eram as equações do segundo grau, nunca aprendi, mas lembro,salvo engano da fórmula: xis é igual a menos bê mais ou menos riz quadrada de bê dois menos 4ac,sobre dois as. Nunca esqueci e nunca aprendi.
Tive e tenho amigos craques em matemática tiram meu couro, zonam com minha ignorância no assunto, mas de vez em quando o azarão faz um gol, resolvo rapidamente problemas usando álgebra. E sou o cão chupando manga em percentagem. Aprendi com o tempo de banco,sou capaz (ou era porque a memória tá rateando) dec calcular percentagem com rapidez.
Hoje a matemática só uso para somar as contas a pagar. E a matemática do amor. Esta definida por Clarice Lispector:
"Eu me imaginava mais forte. Porque fazia do amor um cálculo matemático errado, pensava que somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões, é que se ama verdadeiramente". BINGO. Inté.