Flâmula

O sentido dela era o amor. A doce Flâmula era caridosa com tudo e com todos. Flâmula tinha tez morena, olhos azuis, um metro e oitenta de altura, silhueta de modelo, bustos largos, do signo de virgem e era virgem também. E começou a trabalhar como assistente administrativa numa empresa de porte pequeno. Fazia faculdade e estágio em administração e completou hoje quatro anos de estágio. Formou-se em 2020 na faculdade e entregou o canudo para os pais guardarem como fosse um troféu. E fora virgem sempre e até um ex-namorado a forçava a querer fazer sexo só que ela nada queria. E terminou o namoro e o rapaz foi-se embora. Flâmula foi para uma empresa melhor e maior e via todos os dias artigos de economia e administração para aprimorar seus conhecimentos. E se tornou CEO da empresa em sete anos de casa. E cada sentimento de que Flâmula era perfeita filha e perfeita mulher. Cada ser que se mostra presente o semblante de alegria dela se detinha. Flâmula adotou um cachorro de nome Tico e um gato castrada Tucho. Os dois animais se davam bem e respeitavam a dona. E ela passeava com os dois todos os dias as sete da noite e de segunda a sábado e somente descansavam o domingo. E Tico deixou prenha uma cachorrinha e tiveram três cachorros lindos sendo dois machos e uma fêmea. E Tucho namorou um gatinho e sentia falta de não poder procriar. E Tucho sofreu de um câncer na barriga e morrera com dez anos de idade. Tico chorou a morte do amigo e todos se comoveram pela ida do amigo gato. E o quarto filho de Tico se deu o nome de Tucho Junior como amor maior. E Flâmula adotou para a casa dela dois mais gatinhos e deu os nomes de Rena e de Felicito com sete meses e nove meses de idade hoje. E Tico viveu e vive muito ainda. Uma coisa que os cachorros e gatos faziam era lamber o rosto da dona e dar a patinha como forma de carinho. E usavam coleiras para não fugirem para a rua para não se perder. Flâmula com o dinheiro do serviço montou uma casa de acolhida para animais perdidos nas ruas. E acolheram cachorros, gatos, aves e até tartarugas jovens maltratadas com muito amor e carinho nesta casa. E obteve licença para cuidar destes animais domesticados ou silvestres. Flâmula costumava escrever sonetos e acrósticos e não publicara nenhum livro em vida. E quando completou oitenta e nove primaveras ainda permanecia virgem e virginiana. E os pais dela morreram com e oitenta e nove o pai e noventa e sete a doce mãe. E a casa de Flâmula era azul e branca pintadas sempre a cada final de ano. E reformavam cada aposento e a reforma durava um mês e meio todos os anos em que moraram naquele amor e lar. E cada sentido de que o retorno às origens seria diferente caso perdesse a virgindade. E quase fez amor quando tentada na carne, mas superou tudo isso. E com alegria serena o semblante de que o coração fala e a alma sente. E Flâmula teve tios e tias com linguajares diversos e de caracteres sem iguais. E Flâmula sempre ajudavam os parentes e amigos com palavras ou dinheiro.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 09/01/2021
Código do texto: T7155822
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