Não importa o que a vida fez de você. Importa, o que você fez, o que a vida fez de você. Esse conselho é de Jean-Paul Sartre, um filósofo existencialista. Não posso tudo, nem sou dono do universo. Não posso impedir a morte que inexoravelmente virá. Mas, entre meu nascimento e morte, posso assumir os momentos de decisão, estratégia e trabalho. O que realmente faz a diferença é o esforço. O quão empreendemos para realizar coisas singelas ou complexas. Mesmo partindo da premissa onírica mas que se arremessa na realidade através de estudo, trabalho e estratégia.  Não se trata de sorte, talento ou qualquer outra crença metafísica. A vida pode ser mais racionalizada e,  posso interferir seriamente na realidade e, construir um aperfeiçoamento e, ainda, o bem-estar não apenas individual, mas também coletivo. A vida é muito breve para que se perca tempo com uma existência medíocre. O que mais me faz falta é  o comprometimento e entrega com afinco para as realizações humanas. Há uma vigente negligência contumaz e patológia. E, creditamos ao acaso milhões de consequências que semeamos rigorosamente todos os dias. Nada é por acaso, ou por trama astrológica.