E se ela
Com vinte anos ela se doutorava mestre em língua portuguesa e era mui feliz. E se casara com ele um homem bom e honesto às vezes era narcisista e amorosa com seus baluartes. E teve ela um filho e uma filha dignos e honestos. E o marido era cultivador de alfaces e legumes diversos. E os dois viviam no meio rural e os quatro eram felizes. Até que um dia ele comprou um trator e se machucou com ele ficando com as pernas esmagadas e sem movimentos para sempre. E a esposa ela chorou amargamente pelo estado do marido e foi-se trabalhar na parte e cidade rural dar aulas de português para a população local. Ela rezava para Santa Rita a cura de seu esposo querido e dileto. E ficara assim desde os trinta e cinco e ela a esposa rezava e passava água benta nas pernas do marido todos os dias, e rezava com o intuito de se curar suas dores e tormentos. Cada dia ela cria cada vez mais em Jesus e seu poder. Certa vez o país dele entrou em guerra e todos os rapazes entre dezoito e trinta e cinco anos na região dele foram comunicados para se alistarem no exército e menos ele foi por causa da deficiência. E para louvor e glória da família somente ele sobreviveu, pois não tinha condições de lutar pela pátria por causa de sua deficiência. E ela a esposa deu graças a Deus por tal acontecimento. Passados a guerra o país dele foi vencedor, mas perderam muitos homens de família adolescentes e adultos. E ele o esposo se conformou com a sua situação e iniciou a carreira de escritor sênior com vinte e cinco anos de carreira. E cada hora de que ele o esposo foi fiel a ela e ela a esposa fiel a ele também. Como o sucesso de seus livros o primeiro livro se chamou de Dele por Ele, o segundo Amores Sociais o terceiro Jade uma estrela e o último e o número duzentos de livros se chamou Terminando carreira. E quando ela alcançou oitenta e nove anos se internou num asilo com o marido e os dois ele e ela foram felizes até morrer. E ele tocava teclado e era muito felicitado em ser um bom homem e muitas mulheres queria ele como marido. E ele não dava atenção a nenhuma biscate ou mulher devassa, e era feliz e comemoraram até setenta e seis anos de um casamento e hoje se encontram internadas no asilo Esperança de novos amores. E ele chegou a tocar músicas sensatas de cada sentido social e fenomenal. E ela beijava por mais e meia hora beijos nos lábios dele. O filho e a filha moraram sozinhos na casa deles e visitavam os pais três vezes por semana no asilo e levavam roupas, revistas e jornais para se entretiver e os pais tinham uma vida longa para se viver. E ele o pai e ela a mãe dançavam valsa e bolero e mesmo com cadeira de rodas e eram os casais mais longevos e felizes dos cinquenta idosos que compunham aquele lindo lugar. Tinha até piscina para eles nadarem e se divertir com todo o amor e ternura. E tinha uma quadra de esportes para se praticar handebol e até um bom futebol no final da tarde. Ele o esposo vive e a esposa também e se preparam todos os dias que vão adentrar ao céu.