O Lambe-botas

O Lambe-botas (07/01/2021)

O mundo assistiu ao fazer valer constitucional de um povo que respeita a sua carta magna, ao declarar o vencedor do sufrágio universal.

O questionador pelo fato de sua fortuna bilionária, não se fez suficiente para comprar o caráter dos julgadores daquela democracia.

O Lambe-botas daqui, como grande imitador do que não presta, deve estar maquinando como fazer o mesmo em nosso país, onde o faz de conta, há muito acontece nos tribunais, ratificando a cegueira daquela que deveria ser justa ao julgar e não enxergar por debaixo da venda que lhe cobre a visão, as parcialidades e as suspeições em seus julgamentos.

A morosidade e as múltiplas ações do nada versus nada, por não valer o que está escrito e determina a constituição, faz com que todo e qualquer julgamento aconteça em um tempo estendido e descansado na morosidade que quando acorda no tardio, já não corrige estragos ocorridos e os presentes no hodierno.

A todo instante presenciamos o incauto posicionando como arauto do saber na defesa do absurdo e suas firmezas surpreenderiam aos maiores sábios da história da humanidade e também ao Martin Esslin, o crítico teatral que acentuou o termo, ao que pairava fora da realidade em palcos artísticos-culturais, nas décadas de cinquenta, sessenta.

Assim vamos preparando um estado de dúvida onde a cada dia vai o usuário do desgoverno, que fraldaliza seu dizer, aos assíduos alunos presentes no cercadinho, para a projeção de popularidade, fazendo chegar a um sem números de cloacas, repetidoras do não saber o quê.

O Lambe-botas que se arvorou em apoiar um alguém que se quer o respeitou, quando se viu distante e não tinha mais como garantir a sua imbecilidade em apoiar ao absurdo, deu uma de espertinho em reconhecer a vitória do vencedor.

Vivemos um momento muito especial em nossas opiniões pois, se contrários ao absurdo formos, logo seremos qualificados como comunas. Ainda mais se pedirmos que sejam respeitados os direitos constitucionais, garantidos pela nossa Constituição da República Federativa do Brasil. Qualifica os opositores a nós como, seres de esquerda e esquecem que tudo o que de direito usufruem foi conseguido a duras lutas de uma esquerda marginalizada. Para muitos que se dizem esclarecidos melhor seria que voltasse a escravidão, não do negro e sim do povo trabalhador que produz as riquezas para os senhores da fortuna.

Vamos aclamar o Lambe-botas um ser muito presente entre todos nós neste maravilhoso Brasil pois, a nossa escolha por governantes e legisladores, que nada mais são do que administradores da coisa pública, se dá não pela qualidade administrativa e sim pela parcialidade do faz de conta.

Viva o Lambe-botas!

José Maria Alves Ferreira Ferreira
Enviado por José Maria Alves Ferreira Ferreira em 07/01/2021
Código do texto: T7154101
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