FEridos
FEridos
07jan21
A fé “remove” montanhas, mas alguém que provavelmente se encontra de um lado oposto ao meu, e, como os extremos se aproximam, também acredita nisso, ardilosamente usou deste conhecimento universal.
A fé encerra o nosso último suspiro quando vivenciamos situações extremas. E se ela existe é porque existe vida e esperança, o que nos dará força para lutar, para resistir.
Ainda que eu não acredite, e, se uso o ainda é por causa da desconfiança, que exista um plano projetado pelos socialistas para a dominação mundial, podemos admitir que o “consciente coletivo” pode estar subliminarmente preparando a humanidade para tal, mais ou menos como se estivéssemos escrevendo um novo capítulo na “Evolução das Espécies” só não acho que seja evolução e o pior que no presente caso é que a espécie é a nossa.
Não quero me alongar nem me “alongear” pela vastidão desta nossa terrinha onde capitólios são invadidos por aqueles que, por estarem sem crença, procuram a verdade, para mim é só isto, vivemos uma fase de exploração da mentira e com ela é impossível conviver.
Um sintoma deste processo do “consciente coletivo” é a polarização que presenciamos em tudo e por qualquer motivo, na mídia escrita, falada e televisada, analistas vestiram togas e passaram a ser juízes, noticiaristas se tornaram interpretes da vontade de seus patrões. As mídias sociais expuseram as nossas íntimas ignorâncias sob uma suposta carapaça tecnológica.
Aqueles que não se prendem aos limites da lógica, do bom senso e do razoável, aqueles que se preocupam apenas consigo, estes semideuses adorados pela inculta população, nos anulam com as contraditórias verdades, como se verdade fosse múltipla, implantam a desesperança, o vislumbre de dias melhores, atacam a nossa fé.
Nós demos à raposa a chave do galinheiro.
Mas Deus está vendo!
Geraldo Cerqueira