Se o ano de 2020 pudesse ser contabilizado em números exatos a sua carga negativa, equiparada estaria, à areia movediça.
Raras exceções, é como se Satanás no uso de suas atribuições maléficas de anjo revoltado e vingativo, tivesse acionado uma bomba relógio e a sociedade, de modo geral, estivesse diante do visor contando os minutos para explosão.
Foi o ano do processo seletivo simplificado para ocupar as vagas de defensores da responsabilidade objetiva com a coletividade. Quem não teve medo, quem não chorou, quem não quis tirar o sapato de salto e tiçar na cabeça do presidente, faz parte da triste estatística dos inumeráveis.
Os abraços foram adiados como se os sentimentos fossem crianças, no aguardo da próxima leva de bolinhos de chuva da vó Laurieta.
A liberdade tolhida sentou-se no sofá da sala diante do computador, agora visto como membro da família, posto no canto da sala, no escrita, na cozinha, no bolso, abrindo as portas para o reality show BBB da vida real, sem cortes, feito Fábio Porchat ao se deparar com a esposa nua passando atrás da câmera no momento em que realizava uma live, enfim vida que segue.
O consumo de bebidas alcoólicas aumentou em 30%, a procura de advogados para feitura de divórcios em 22%, a violência doméstica em 33%, o uso de de medicamentos e substâncias químicas de origem ilícita em 13%. Números que traduzem a nossa incapacidade de lidar com a privação da liberdade.
Mas, enfim, acabou! E apesar da chuva que corre ligeira nas terras mineiras, o sol nasceu tímido, entre as nuvens. Mesmo que a humanidade se faça de desentendida, a esperança vibrará... Esperança é eco... Tomara!
Raras exceções, é como se Satanás no uso de suas atribuições maléficas de anjo revoltado e vingativo, tivesse acionado uma bomba relógio e a sociedade, de modo geral, estivesse diante do visor contando os minutos para explosão.
Foi o ano do processo seletivo simplificado para ocupar as vagas de defensores da responsabilidade objetiva com a coletividade. Quem não teve medo, quem não chorou, quem não quis tirar o sapato de salto e tiçar na cabeça do presidente, faz parte da triste estatística dos inumeráveis.
Os abraços foram adiados como se os sentimentos fossem crianças, no aguardo da próxima leva de bolinhos de chuva da vó Laurieta.
A liberdade tolhida sentou-se no sofá da sala diante do computador, agora visto como membro da família, posto no canto da sala, no escrita, na cozinha, no bolso, abrindo as portas para o reality show BBB da vida real, sem cortes, feito Fábio Porchat ao se deparar com a esposa nua passando atrás da câmera no momento em que realizava uma live, enfim vida que segue.
O consumo de bebidas alcoólicas aumentou em 30%, a procura de advogados para feitura de divórcios em 22%, a violência doméstica em 33%, o uso de de medicamentos e substâncias químicas de origem ilícita em 13%. Números que traduzem a nossa incapacidade de lidar com a privação da liberdade.
Mas, enfim, acabou! E apesar da chuva que corre ligeira nas terras mineiras, o sol nasceu tímido, entre as nuvens. Mesmo que a humanidade se faça de desentendida, a esperança vibrará... Esperança é eco... Tomara!