Amadurecimento

Para muitos a vida amorosa é uma gangorra de altos e baixos emocionais. Ou você é controlado ou controla a relação. Tem gente que é feliz sozinho, mas basta arrumar um amor que começa a sofrer, perde o chão. Perde o controle da própria vida. Só pensa na pessoa dia e noite. Dorme mal, come mal. É um sensação estranha de paixão tardia.

Isso de paixão arrasadora dizem que é coisa de jovem. De adolescentes quando descobrem o primeiro amor e sofrem por dores da sofrência. Mas tem gente já "madura" experimentando sentimentos confusos, que as vezes mexe com sua vida.

Mas igual aos jovens, os tiosão também sofrem por amores não correspondidos, o coração palpita, as mãos ficam trêmulas, a saudade constante mostram que amores e paixões não tem idade.

Mas tanto na juventude como na maturidade, temos que se perguntar. Até que ponto esse amor é real ou apenas uma ilusão dos nossos afetos.

Até que ponto a carência interior, não está nos comprometendo em julgar se amamos mesmo ou se apenas estamos atrás de alguém pois não temos muitas opções.

Eu sou um quarentão. Já fui mais jovem. Já tive vários amores. Hoje os amores ficaram escassos. Os afetos raros.

Mas sei de uma coisa. Devo me amar, me respeitar, ter constante olhar sobre o mundo que me cerca, sempre imaginando, o que realmente importa e quem realmente vem para somar na minha vida.

Carlos Emanuel
Enviado por Carlos Emanuel em 06/01/2021
Reeditado em 06/01/2021
Código do texto: T7153163
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