O QUE DIRÁ A BOLA DE CRISTAL DORAVANTE?

sábado, 2 de janeiro de 2021

Quisera possuir uma bola de cristal para saber o desfecho do governo do Presidente Bolsonaro. Mesmo não votando nele, fico aperreado com o que vejo, ouço, leio e vivo, não necessariamente nessa ordem, a respeito da rejeição que sofre por parte de muitos, bem como uma ferrenha oposição de outros tantos.

Para mim ele deixou a desejar quando praticamente perdeu a liderança e grande parte de sua autoridade, permitindo a outros interferirem e influírem em sua governança, principalmente a alguns membros do Supremo Tribunal Federal.

"Nunca na história desse país", plagiando o ex-presidente Lula, criminoso condenado, preso, mas solto pelos referidos do STF, um presidente foi tão vilipendiado quanto o Sr. Bolsonaro. É claro que ele deu motivos para isso, principalmente no tocante à situação dos seus filhos com certas maracutaias.

Mas seus antecessores, pelo menos três deles, possuem um lastro de sujeiras e imundíces impressionantes. Mas parece que isso está sendo desconsiderado por boa parte do eleitorado tupiniquim.

No entanto há que se reconhecer seu valor, sim. Ele é seguro no enfrentamento disso tudo. E mesmo com tanta pressão, consegue ir levando a situação sob quase que total controle. E é uma pena que essa gente não pense no país e só em seus próprios umbigos.

Até agora as acusações que sofre são limitadas às possíveis más ações de dois de seus filhos. E isso é matéria requentada. E é lamentável que grande parte dos que o apoiaram durante a campanha política de 2018, só o fizeram por motivos óbvios e de interesse próprio.

Se pudesse sugerir-lhe tomar mais cuidado com o que fala, é bem possível que de resto leve de lambada a eleição em que se proporá reeleger-se Presidente da República. As razões: não há no momento nenhum candidato que possa fazer-lhe frente. E isso, para ele, é alvissareiro.

*Em tempo: Felizmente ele conseguiu desvencilhar-se daqueles que o traíram na eleição passada. E não há entre esses, também, nenhum nome que possa trazer-lhe malefícios. Sejam eles quais forem.