Somos padronizados
Todo homem sem saber já foi um pouco Bukowsky. Bebendo pelos cantos, sofrendo por um amor, mas fingindo que não está nem ai para os sentimentos.
Todo homem já foi um pouco desprezado e tem aquele conceito na mente que as vezes pode ser "real ou imaginário" que só vai ser valorizado e amado se tiver status uma posição social.
Todo homem já ficou preocupado quando teve que lidar com uma mulher independente e madura dona de si e que não é controlada e é livre.
Todo homem é uma figura ainda em evolução daquele tipo que se encontrada em fósseis e museus.
Todo homem quer ser amado, quer amar, quer ser apreciado e se sentir importante para alguém. Mesmo que seja para ele mesmo. Afinal sem amor o mundo entraria em extinção. Seria o colapso da humanidade a gente ser usado apenas como reprodutores.
Seriamos máquinas apenas para levar o planeta a uma próxima etapa. É mentira que homem não chora, que homem não senti.
Todos sentimos dentro de nós uma profusão de realidades. Somos seres incompreendidos correndo atrás de migalhas de carinho.
Ao dono do bar temos a atenção e o carinho, quando pedimos a bebida. E contamos um pouco dos nossos dramas.
A quem no fornece um almoço queremos conversar, dar um "oi", saber como está. As amigas que passam e falam de política. Aos amigos que falam de futebol. Aqueles que passam e tocam em temas polêmicos como religião e amor.
Somos muitas vezes receosos de dizer algo. Preferimos ficar calados e mostrar para todos que não precisamos de ninguém. Olhamos, paqueramos, mas o medo de se expressar por ser mal compreendido é maior.
Então figimos e falamos de outros assuntoa. Em vez de chegar para uma mulher e ser diretos ficamos arrodiando, e o tempo passa e tudo se esvai. E você continua sozinho e acha tudo bonito, afinal, pare de reclamar. O mundo não aguenta reclamadores.