Retrospectiva.
2020 talvez por ser 2020 com tudo que isto implica, foi o ano em que perdi a pouca liberdade de ir e vir, perdi a ingenuidade, perdi as ilusões que ainda restavam. Todas. Não ficou pedra sobre pedra.
No final restou eu só.
Sozinha como sempre fui, eu que já quase morri tantas vezes.
Não perdi a esperança.
Não perdi a fé.
Não perdi a vontade de lutar.
Me sinto mais inteira, mais forte, mais lúcida, mais presente, consciente, atenta.