Feliz ano novo, camarada!
Lembro quando, ainda no ensino fundamental, a professora de "Ciências" disse para não mais chamarmos esse movimento da Terra em torno do Sol de "translação", mas sim de "revolução". "Um ano terrestre", disse ela, "corresponde a uma revolução". Pensei comigo: "será que o movimento muda se o nome mudar?". As últimas "revoluções" têm sido cada vez mais estranhas e suspeito que as próximas não serão diferentes. Esses acontecimentos são sempre carregados de estranhezas, parece mesmo que só servem para isso: aumentar a confusão do mundo. É estranho pensar na ideia de as "revoluções" terem dia e hora para acabar. Esta que estamos vivendo, termina hoje, precisamente à meia-noite. Os últimos dias do ano sempre me fazem pensar nos últimos dias da minha própria vida ou, numa perspectiva mais abrangente mas menos nítida, nos últimos dias da humanidade. O Logos Divino não sabe, isto não está predeterminado, será um movimento da sua vontade. As "revoluções" científicas, culturais, religiosas, políticas ou sociais estão todas em marcha, dificultando a visão clara das coisas. Mas, por hora e, rezo sempre, sob a proteção de Deus, minha visão está bastante clara, desimpedida, lúcida. Consigo enxergar perfeitamente a lata do lixo na qual vou jogar o calendário da "revolução" passada. Bom ano a todos!