Então é Natal...
Eu queria ter escrito um texto bonito de Natal, exaltando o espírito natalino, o aniversário da pessoa tão especial que parecemos esquecer durante o ano inteiro, que é Jesus, ou a magia do bom velhinho que traz presentes e que motiva nosso consumismo crônico. Juro, queria ter escrito algo bonito, que valesse a pena ser lido. Mas não consegui. Até tentei.
No dia 24, à tarde, enquanto preparava as brincadeiras da ceia, eu sentei em frente ao computador e tentei, em vão, escrever uma bela mensagem de natal, mas nada saiu. Ontem, dia 25, nem tentei. Estava cansada demais para pensar.
Hoje, já não é mais Natal, mas acho que o espírito natalino deve estar presente em todos os dias do ano. Devemos ser bons. Devemos querer ser bons. O mundo precisa de bondade, porque há algo de muito errado com a humanidade. Fiquei estarrecida ao ver nos noticiários três feminicídios cometidos nesta data tão bonita, em que deveríamos nos comportar como pessoas melhores – minha solidariedade as famílias das vítimas.
Natal é aquela data em que celebramos a vida, abraçamos os entes queridos, que não vemos durante o ano, em que trocamos presentes e rimos muito. Esse ano o Natal foi atípico, até porque o ano foi atípico.
Eu sei que esse ano não conseguimos unir todo mundo. Eu sinto falta da casa cheia, das risadas altas, de brindar e estar plenamente feliz.
Todavia, mesmo com um Natal tão diferente, eu quero acreditar que ainda podemos viver a mensagem que o nascimento de Cristo nos trouxe ao nascer em uma manjedoura, em Belém: ser humildades, pacientes, exaltarmos a família e partilharmos o amor com todos que conhecemos. Que o Senhor Jesus nasça em nossos corações. Amém!
Ah, e sobre o que fiz durante o ano... bom, eu quero acreditar que fiz o meu melhor e sou uma pessoa melhor.