O LUCKY “APRONTANDO”, E... 07h20min.

O Lucky, para quem não conhece é cão de porte médio, de cor marrom, nos parece que é um “mestiço de raça Lavrador, foi “adotado” a cerca de três anos, - completados no mês de agosto – foi abandonado, por alguém, - ele estava dentro de um carro - que o “soltou” e saiu com o veículo em disparada, ele até tentou seguir o veículo...

O fato se deu nas proximidades da residência de nossa filha Nice-Hellene, na época tinha dois cães de porte grande, que “implicavam” com ele - também “adotados – o ajudou colocando água e ração fora do portão, quando uma senhora que tem uma Ong, quis dar a ele um novo lar, normalmente estes animais abandonados são castrados, e ficam à procura de um novo dono, nossa filha pediu que ficássemos com ele alguns dias, após a cirurgia, até que aparecesse um novo dono, mas isto não precisou acontecer, pois este novo dono acabou sendo nós.

No começo ficava na lavanderia, aos poucos foi ganhando espaço, adentrando à casa, e tendo os mesmos “privilégios” da saudosa Meg...

De quarta para quinta, queríamos entregar os panetones aos garis, lá por uma meia da manhã fomos ate o portão, para ver se eles já haviam passado, abrimos um pouco o porão, quando ele se aproveitou para fugir, o chamamos e não voltou, deixamos o portão com uma pequena abertura para que ele pudesse entrar, nos recolhemos e esperamos, até aproveitamos para lavar a louça do almoço, quando deu perto das cinco horas da manhã, vamos descansar um pouco, mas realmente estávamos preocupados, pois nunca tinha “fugido” a noite...

Perto das seis horas da manhã, voltou com a “maior cara de pau”, como se nada tivesse acontecido. No final ficamos contente que voltara ileso, pois poderia ter sido atropelado, finalmente poderíamos descansar um pouco, saindo da rotina, e nos levantar mais tarde, foi o que fizemos, até perto das nove horas...

Na quinta à noite, por perto de oito horas a filha mencionada acima, buzinou e entrou, - tem o controle remoto do portão – pensando que a porta da cozinha estivesse fechada, ele saiu novamente, mas prontamente voltou, quando a filha o chamou. Refeitos do “susto”, ela adentrou a cozinha, pois havia prometido trazer umas guleimas, para a ceia dos “velhinhos”, carinhosamente colocou na mesa uma pequena toalha de Natal, arrumando com esmero aquilo trouxera...

Teria que retornar, pois sua família a estava aguardando, para fazerem a refeição natalina, nos despedimos e agradecemos, ainda mais trouxe um presente para nós e a esposa, apesar deste ano não termos feito o amigo secreto, nos despedimos e agradecemos, e em seguida após uma breve oração de agradecimento, nos servimos...

Na sexta, - como estava previamente combinado – a filha Marylene, nos ofertou o almoço de Natal, com poucos participantes, pois “eles” assim “exigem”, estávamos tão somente em sete pessoas, diferente dos natais anteriores, de nossa casa, que sempre compareceram mais de 30 pessoas...

Finalmente, que no decorrer do próximo ano, 2021, que tudo isto passe, pois não deixa de ser uma situação atípica que estamos evidenciando, talvez parecida com o que ocorreu a mais de cem anos, a Gripe Espanhola, que sem vacina, assim como ela veio se foi... 08h06min. Curitiba, 26 de dezembro de 2020 – Reflexões do Cotidiano -Saul https://www.recantodasletrascom.br/autores/walmorziemrman

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Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 26/12/2020
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