SOLITÁRIO SEM SOLIDÃO
Sou o que sou solitário eu vou um dia pode ser que eu deixe de ser
Mas se não acontecer tudo bem, tudo bom sei ser solitário sem ter solidão
Com tantas pessoas eu convivi bem poucos destas eu esqueci
O mundo girou a Terra não parou também não parei e aqui estou
Na maioria dos caminhos caminhei sozinho e meus próprios espinhos fui eu quem tirou
Em Marília nasci Rio Preto passei Araraquara vivi, São Paulo cheguei
E nestes caminhos sentimentos deixei
Santo Amaro, Tremembé, Vila Clementino, Jardim São Paulo, Chora menino
Tucuruvi, Jardim Brasil, l Limão, Nove de Julho, Jaguára, Consolação
De São Paulo para Itapevi agora Itapeva, quem sabe eu morra aqui
Os caminhos seguidos nem sempre tracei boas marcas nestes caminhos sei que deixei
Já homem feito, continuo menino continuo sorrindo com lágrimas caindo
Eu sempre me encontro em meus desencontros
Solitário me proclamo, solidão não reclamo minha alma não me condena como vivo vale a pena
Algum dia possa ser que aqui venha me ver
E tudo isso mudar, eu aqui me fixar
Sem pensar em sociedade, sem viver em falsidade
Acertos e erros todo mundo têm, não sou melhor que ninguém
Vou saber te esperar, vou saber não te forçar
Ou então continuar caminhando solitário não se trata de calvário e tão pouco é opção
Sou um cara solitário sem viver em solidão, não sou fraco sempre forte tomo minha decisão
Consciente e tranqüilo, muita paz no coração sou um homem solitário sem temer a solidão
(arnor milton)