Feliz Natal ao Grupo de Colegas/Amigos acadêmicos da UFF.

Avançamos na idade vetusta, na cor vermelho-púrpura, como no convite de formatura. Natal, indicativo de nascimento da maturidade sóbria. Púrpura, cor das roupagens sinalizadoras da sabedoria nas vestes cardinalícias e das realezas.

Transitamos pelo círculo da unidade enraizada, amizade longínqua pela distância e próxima na afinidade, tecendo fios que nos ligaram no tempo e abraço da mesma ciência que conduz toda a sociedade, o direito. Um galardão de escolha que define personalidades que servem no ápice da pirâmide social como todos nós pelo sagrado ministério do exemplo, a utilidade.

Como círculos concêntricos que se alargam continuamente, longe até mesmo do desastre sanitário de proporções ainda não aferidas, estamos mais aproximados e congregados. Desafiamos conceitos e o tempo.

Lastro dos oráculos que sem serem vistos veem, e servem, na força da concentração unitária.

Unidade circular sem interrupção, como em Nicômano, ética aristotélica, que envolve e ama vigorosamente, sem cortes.

“Eu não tenho jornada, minha jornada é minha vida”; são nossas vidas, na sabedoria de Gandhi. Jornada de púrpura, cor, o choque entre luz e trevas, sombra e claridade. Em notável estudo discorreu Goethe sobre as cores. Estamos ao lado das cores quentes, luminosas, contrariamente às cores frias, menos luminosas. Não ingressamos no obscurantismo, estamos abertos para a razão do sol, a luz. Luz da vida, da criação, do amor. São "ondas imateriais", luz espiritual que difere da física, como Einstein identificava. Dimensões que compõem um complexo tempo-espaço. Somos vida criativa e limpa, onde o vermelho/púrpura é a cor do sangue, símbolo da vida, da atividade, da combatividade, do ardor, símbolo da paixão imperiosa, do sentimento forte, todos os sonhos das revoluções espirituais.

Revelação que ilumina o espírito humano em trevas da qual nos afastamos, das virtudes teologais que simbolizam a fé, que cultuamos.

Nela há generosidade do coração, inspiração feliz, bom conselho, intuição, riqueza interior, sabedoria.

Estamos no vértice do triângulo, abrangente. Seus três lados vibram em todos os sistemas religiosos do planeta, relacionando-se com outras figuras geométricas.

O simbolismo do triângulo é tão importante para o homem que chega-se a afirmar a inacessibilidade a ele por pessoas que não reúnem um certo grau evolutivo. O objetivo de uma eventual iniciação evolutiva, é conduzir a pessoa a alcançar sua essência ao menos esotérica, sendo da obrigação do homem inteligente caminhar nessa direção sem ultrapassar o que está posto. Triângulo e espírito são termos que se confundem e são possuidores do mesmo sentido filosófico.

Creio que chegamos pela senda do bem a ocupar esse espaço ascensional, na busca incessante por fazer o bem e disseminar solidariedade. É nesse rasgo de luz que olhando para o céu desejo a todos um FELIZ NATAL e um ano novo com a gratidão de nele chegar com saúde e esperança que virá com toda certeza da paz em CRISTO.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 21/12/2020
Reeditado em 21/12/2020
Código do texto: T7140674
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