Ela se for ela

O sentimento dela era ser apaixonada por Deus. Entrara para o seminário com trinta anos depois de ter feito duas faculdades a de economia e contabilidade. E ao entrar para o convento fizera mais duas faculdades a de teologia e de filosofia. E tinha o nome de Raquel. Era linda de tez caucasiana e olhos azuis. Ela começou no convento com os trabalhos braçais e intelectuais. Raquel começou uma nova vida. E fora virgem para sempre. E ela começou seu primeiro mês na porta do convento para receber os visitantes e todas as pessoas. Era muito carismática e cheia de conhecimento. Raquel era inteligente e concorrente ser sempre modesta, justa e honesta. Já passados um ano e meio a colocaram para descascar batatas e cebolas e adorava as batatas fritas. E ficou na cozinha por sete anos. Depois vendo que Raquel era muito inteligente e reta a madre superiora a colocou para dar aulas para as freiras e as crianças do orfanato adjacentes ao convento. Depois de mais sete anos ela lia o evangelho para as freiras e as crianças se exemplarem no coração místico dela. E mais sete anos depois de uma votação acirrada Raquel fora eleita como madre do convento e do orfanato. E construiu em quinze anos um projeto dela: uma casa de acolhimento para os moradores de rua. E até Raquel pegou no trabalho pesado para se construir a casa dos pedintes que eram muitos naquela cidade. E todas as setenta freiras trabalharam para construir a casa e menos as mais velhas estavam livres de ajudar. Raquel pedia além de dinheiro orações de tudo e todos. Ela se for ela Raquel viveu bons momentos e tristezas. E quem tinha inveja dela e tolerava. E um dia roubaram dinheiro do cofre do convento e colocaram a culpa nela e ela era inocente, e a freira que fizera isto fora castigada e banida do convento. E Raquel rogou clemencia e absorveram a tal freira do pecado cometido. O certo é o certo, o errado é o errado. Com alegria as freiras eram alegres e tinham coração bom todas elas. E Raquel era uma virginiana correta e cordata e cheia de virtudes. Um dia ela estava rezando e começou no ardor da fé a se elevar para cima do altar. E as freiras falavam que era milagre e ela teve uma boa velhice. Com noventa e nove anos ela deixou esta vida em paz e com alegrias celestes. E usava um escapulário de Nossa Senhora do Carmo com muito esmero carinho. E o padre confessor dela falou que ela era santa. E com as quatro faculdades concluídas deram aulas até dois meses antes de morrer. O padre se chamava Deodato e era um homem bom e simples. As chagas de Jesus apareceram na mão esquerda dela por trinta anos. E ela sentia dores fortes e incomensuráveis chagas no corpo. Certa vez ela tocou numa roseira sem flores e no dia seguinte ao voltar ao lugar tinha-se várias flores e rosas lindas e novas. E Raquel era linda por dentro e por fora. E quando os pais dela morreram ela chorou e rezou para que os pais estivessem no céu para a pátria celeste de todos e nós humanos e demais.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 20/12/2020
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