Adolfo
Desci do táxi aéreo e me vi naquele aeroporto de terra, sem nenhuma edificação.Diante do inusitado, sozinha, a trabalho. De repente ele veio até mim e se apresentou: -Olá! Sou Adolfo,da prefeitura, vim recebe-la.
Eu o olhei e falei- oi Adolfo, sou Narta.Obrigada.
Não haviam veículoS, era uma cidade pequena, as margens de um dos principais rios da região e fomos caminhando e conversando até a pousada onde eu ficaria.
A partir dai, rolou uma conexão instantanea entre eu e aquele jovem, que passou a me acompanhar por eventos e órgãos.
Adolfo e eu soubemos logo que nos atraimos.Não nos tocamos mas nos olhavamos como se houvesse algo qurendo ser dito e feito.
Voltei lá no ano seguinte. Era a festa da pedroeira.Fiquei em outra pousada,onde era mais fácil de estar perto de Adolfo apesar de mais perto de olhares curiosos e atonitos.
Uma noite não resistimos e nos beijamos sentados na calçada da hospedaria
Queriamos ficar mais tempo juntos mas não foi possivel. E isso se tornou uma Necessidade de completar algo.
No ano seguinte, nos encontramos em uma cidade proxima, na mesma região, onde precisei fazer uma supervisão . Haviamos combinado tudo.
E foi o nosso unico momento de paixão consumada.
Minha vida tomou outro rumo depois desse episódio e por causa dele.
Rumos que tornaram impossivel qualquer contato com Adolfo.
Anos depois eu o vi na rua , durante uma festividade ,em minha cidade.
Ele não m viu.Ambos estavamos acompanhados de familiares que detestariam nos ver juntos.
Adolfo ficou no passado, em um desses passados inesquecíveis.
A gente nunca vivencia experiencia semelhante ,eu creio.Sempre são experiencias novas.
Vivi outras, da mesma natureza,movida a paixão.Mas Adolfo ainda está na minha memoria.
Em uma determinada época da minha vida, quando me libertei de algumas algemas, tentei localizá-lo, cheguei a falar com ele por telefone.
Mas ficou só nisso.
É o que temos quando chegamos a Melhor Idade, lembranças que nos fazem sorrir.