BRINCANDO COM COBRAS
Outro dia estava lembrando desses documentários, lindos e bem feitos que são exibidos normalmente nos canais de assinaturas.
Lembrei de trechos de um em que o sujeito foi para um deserto nos Estados Unidos em busca de encontrar e exibir uma variedade de serpente, a Cascavel de chifres, se não me engano, que habita naquela região especificamente.
Ele encontrou a tal cascavel e mostrou os detalhes pelos quais elas se diferenciavam das outras da mesma espécie, de outras regiões.
Lembrei lá do meu tempo de criança ainda na roça, até aos meus sete anos, o quanto de serpentes eu já havia me deparado.
As jararacas, rotineiramente passavam no meio de nós crianças enquanto brincávamos no terreiro ao redor da casa.
Ali mesmo no local meu pai matou uma jararacuçu de dois metros.
Na cidade pequena onde fomos morar, numa numa várzea de alguns hectares onde ficavam as duas olarias, com inúmeras pequenas lagoas e áreas de plantio, serpentes variadas muitas vezes topei pela frente.
Num enleirado onde foi plantada batata doce, encontrei muitos ninhos de cobras, cheios de ovos, enrugados aparentando murchos, eles são assim.
Brincando, algumas vezes desmanchei aqueles ovos, soltando de dentro deles os filhotes pequenos e espertos.
Depois de adulto é que tive o conhecimento que os filhotes tem o mesmo veneno das cobras adultas.
Sei lá, acho que o meu anjo teve um bocado de trabalho.