STONEHENGE. CÍRCULO ININTERRUPTO. ALGO FORA DE NÓS.
Há algo fora de nós que desconhecemos totalmente e, principalmente, não é dado conhecer. Estamos integrados a algo por fazermos parte do todo, do universo. A consciência de estarmos ligados a algo fora de nós, fortemente.
Transita na mente e fora dela. Vida cerebral labiríntica.
Somos energia quântica, como imãs que se expulsam, na inversão da atração.
Einstein ausentou a velocidade do laboratório onde criou a teoria da relatividade; não a mediu. Haveria imprecisão. É a crença de físicos. Como o hiato que liga nossa existência a algo exterior inexplicável.
Persistem verdades como a teoria do físico. Somos integrantes de um todo, como parte mínima e exclusiva do planeta que pensa.
E como? Em vários graus.
Clara a fragmentação do Planeta Terra inseridos nele nós.
Antes uno, maior parte em água. Unidade sem memória, que o ser vivo homem tem. Um fio de prata liga o homem a uma memória indivisa da Força Maior criativa e primeira. Etérea, volátil, inacessível, sagrada. Qual? O Algo fora de nós fruto da incansável busca.
O que seriam as construções de pedra milenares como Stonehenge? Como foram feitas? Quem testemunhou? Por que se dirigem a apontar em janelas e geometrias os solstícios como em outras construções similares, solstícios de luz dos grandes nascimentos. Janelas de luz única em pedra, como em Machu Pichu.
Outros tantos mistérios e círculos de pedra indicam a continuidade, a ausência de ruptura do círculo. É assim também nas alianças em geral em seu simbolismo, círculos da aliança, como nas núpcias em suas promessas.
“Deus é um círculo cujo centro está em todos os lugares e cuja circunferência não está em lugar nenhum”. Hermes Trismegistus.
Por que bem abaixo do altar principal do Vaticano, Igreja de São Pedro, foi achada a Capela dos Druidas que cultuavam “A Virgem que iria dar a Luz”?
O círculo de Stonehenge acolhe mistérios, lendas, mitos, como celtas e druidas, tradição espiritual que aproxima-se do monumento.
Afirmam esotéricos que celtas se fixam no tempo, apontam os deuses que caminhavam sobre a Terra, era de ouro da humanidade.
Sacerdotes viviam um politeísmo singular de paradoxos.
O enigma intrigante de Stonehenge. Em círculo, geometria de todas tradições e culturas. Viria somente dos celtas, 2500 antes de Cristo, Stonehenge?
Se apresenta essa grandiosidade transcendente descortinando simbolismo sagrado da vida. O passado e o presente fazem a unidade.
Racional e espiritual se comunicam, conceitos de realidade e visões de mundo. Nesse novo milênio as alianças entre sobrevivência e transcendência, mundo interior e exterior, serão alicerce da construção de um homem melhor.
As tradições espirituais e a sabedoria revelam a unidade na diversidade do conhecimento e de todas as manifestações da vida.
No Ocidente, Stonehenge é o monumento visitado por milhares de pessoas anualmente em Salisbury, sul da Inglaterra.
Soberano na paisagem descampada transcendente em isolamento. De onde vieram as pedras, região sem montanhas?
Lá estão as pedras de sarsen, arenito muito duro, irradiando força e mistério.
Poderoso e místico símbolo, o círculo forma geometria sagrada e atuante em nossa mente. Temos busca pela unidade que forma e nasce da ancestralidade. O círculo, sagrado, nos apresenta concepção unitária do sentido da vida, ininterrupto; por isso nos atrai tanto e provoca reverência.
Stonehenge é um símbolo circular, um mito, se presta às mais variadas interpretações e perspectivas. Os Druidas são os servidores da Deusa, a Grande Mãe. Eles eram homens magos que dedicavam suas vidas a louvar a fecundidade da Terra e a promover a evolução humana e cósmica pelo diálogo da alma com o planeta e o cosmos.