A VIDA IMITA A ARTE (BVIW)
 
Sentada na pedra, imaginando onde conseguir um “Manual de Sobrevivência”  para  ajudar atravessar a má fase  tremendamente desgastante em que estamos metidos por conta dessa pandemia politizada,  - e aqui cabe a frase de Oscar Wilde  “A vida imita a arte,”  contida no ensaio  “Decadência da Mentira “, que faz lembrar muito bem “Ensaio sobre a Cegueira “ de José Saramago, onde ele narra uma cegueira branca que se alastrara rapidamente pelo mundo em forma de epidemia. O governo decide agir, e as pessoas infectadas são colocadas em uma quarentena com recursos limitados que irá desvendar aos poucos as características primitivas do ser humano.  E ai eu me pergunto...Como fazê-lo?  Como nos livrar desse peso sufocante que entristece a todos?  Então, parti em busca de socorro e me vali do escritor Daniel Goleman,   que me levou a refletir sobre o  estado de espírito do qual as pessoas em geral mais se esforçam para se livrar, que é a tristeza. Sei que não é fácil, contudo, existe o outro lado da medalha,  e por que não tentar conhecer esse  lado, qual seja  a alegria advinda da felicidade? E a felicidade, como se consegue? É coisa só ao alcance dos ricos e poderosos? Que nada! Basta ser alegre mesmo quando chora; ter alguns amigos verdadeiros com quem dividir alegrias e tristezas; procurar entender a quem ama; sonhar; controlar suas emoções; não se deixar dominar pelo medo; nada de traumas e nem mau humor (sorrir faz bem). E lembrar-se sempre, nada de fragilidade diante das perdas e desafios. No mais é tocar o barco pra frente e ter o controle do leme. Se conseguir tais e tais façanhas meu caro leitor, minha cara leitora , só lhes resta usufruir da alegria e felicidade conquistadas .
 
                                         
Zélia Maria Freire
Enviado por Zélia Maria Freire em 15/12/2020
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