As emoções de um Crente

Nasce mais um dia, e nesse dia as esperanças se renovam, logo penso : "Cristo logo existo, vejo a aurora dos tempos, Deus está no vazio mas o crepúsculo não consegue ofuscar o seu brilho", então eu me levanto da cama abro as janelas e deixo que o Sol do seu amor brilhe, trazendo o verão da justiça e anunciando o fim do inverno da minha alma. As estações se misturam em uma confusão de emoções, a primavera prediz que minh'alma florescerá e que as virtudes são as mais belas flores; o inverno traz as tempestades do medo e os fortes ventos das dúvidas, minha alma sente frio, fazendo arrepiar até o coração; o outono me traz a certeza de que isso ainda não é o fim, o verão afinal de contas traz o Sol com mais intensidade e que mesmo que as nuvens cinzentas do medo possam o cobrir, atrás das nuvens cinzas ele vai está, quando o tempo abrir, o Sol do amor vai clarear, proteger e iluminar, me envolver.

Pensando no clima e no tempo, vejo que está no clima perfeito para começar meu dia, o jardineiro da minha alma me acompanha e o seu amor que brilha como o sol me faz encarar o curto dia com expectativa de que chegará o dia em que será dia para sempre.

De que a primavera enfim chegou e minh'alma floresceu, de que o outono do perdão marcou a transição do inverno da condenação para o verão da justiça. De que quando fechei os olhos e abri já era dia para sempre e a noite já não existia.

Jairo Ferrer
Enviado por Jairo Ferrer em 15/12/2020
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