BALANÇO
Eu próprio tenho execrado o ano de 2020, chamando de “ano maldito”, caprichando em adjetivos pejorativos, dizendo que não deixará saudades, e muitas outras coisas negativas. E realmente não faltaram motivos para a humanidade reclamar deste ano. Praticamente todos os povos foram atingidos por esta verdadeira hecatombe sanitária da qual não cabe mais discutir a origem nem os propósitos, isso é outra coisa. Foi planejado ou não, foi intencional ou não, veio daqui, veio dali, tem gente tirando proveito e lucros. Não vamos entrar nisso. Se fizermos uma análise abrangente, vamos concluir que temos e teremos ao longo dos tempos motivos para agradecer e enaltecer esse difícil 2020. Precisamos ter gratidão pelos milhões de pessoas que não contraíram a doença, ou que foram curados sem maiores complicações. Gratidão pelo trabalho dos inúmeros e incansáveis profissionais envolvidos no combate, médicos, enfermeiros, atendentes, maqueiros, funcionários dos hospitais. Gratidão a outras categorias de profissionais que não permitiram um colapso completo, que se sacrificaram para manter as atividades essenciais, dando um mínimo de suporte à população. Gratidão pelas empresas que não faliram, pelos empregos que foram preservados e pelo despertar da consciência coletiva. Com um olhar mais amplo veremos que alguns valores também serão alterados, talvez para sempre. A solidariedade, o sentimento de humanidade, a preocupação de uns com os outros. Os homens se deram conta de sua absoluta fragilidade e reconheceram que sozinhos pouco podem contra males de grande alcance. Quem ainda continuar arrogante, se sentindo melhor que os outros depois de passar por isso, estará totalmente fora de contexto. No plano pessoal, cada um irá encontrar motivos para agradecer. Claro que houveram muitas perdas, não se pode negar, mas não foram apenas perdas. Estas sempre fizeram parte do cotidiano dos homens, apenas nem sempre são contadas ou contabilizados com tanto esmero. Cada um que ler esta crônica terá sobrevivido a 2020. Que leve para sua vida os grande ensinamentos que vieram embutidos neste desastre. Ergamos a cabeça e olhemos a vida com os olhos da esperança. Sejamos gratos a Deus por nos dar forças para juntar os pedaços, nos refazer e seguir adiante, com fé e confiança. Sempre há motivos para agradecimentos. Este ano, como todos os outros não foi só flores, tampouco só espinhos. Se prendermos o olhar no lado escuro da vida, ficará difícil reencontrar a luz.
Eu próprio tenho execrado o ano de 2020, chamando de “ano maldito”, caprichando em adjetivos pejorativos, dizendo que não deixará saudades, e muitas outras coisas negativas. E realmente não faltaram motivos para a humanidade reclamar deste ano. Praticamente todos os povos foram atingidos por esta verdadeira hecatombe sanitária da qual não cabe mais discutir a origem nem os propósitos, isso é outra coisa. Foi planejado ou não, foi intencional ou não, veio daqui, veio dali, tem gente tirando proveito e lucros. Não vamos entrar nisso. Se fizermos uma análise abrangente, vamos concluir que temos e teremos ao longo dos tempos motivos para agradecer e enaltecer esse difícil 2020. Precisamos ter gratidão pelos milhões de pessoas que não contraíram a doença, ou que foram curados sem maiores complicações. Gratidão pelo trabalho dos inúmeros e incansáveis profissionais envolvidos no combate, médicos, enfermeiros, atendentes, maqueiros, funcionários dos hospitais. Gratidão a outras categorias de profissionais que não permitiram um colapso completo, que se sacrificaram para manter as atividades essenciais, dando um mínimo de suporte à população. Gratidão pelas empresas que não faliram, pelos empregos que foram preservados e pelo despertar da consciência coletiva. Com um olhar mais amplo veremos que alguns valores também serão alterados, talvez para sempre. A solidariedade, o sentimento de humanidade, a preocupação de uns com os outros. Os homens se deram conta de sua absoluta fragilidade e reconheceram que sozinhos pouco podem contra males de grande alcance. Quem ainda continuar arrogante, se sentindo melhor que os outros depois de passar por isso, estará totalmente fora de contexto. No plano pessoal, cada um irá encontrar motivos para agradecer. Claro que houveram muitas perdas, não se pode negar, mas não foram apenas perdas. Estas sempre fizeram parte do cotidiano dos homens, apenas nem sempre são contadas ou contabilizados com tanto esmero. Cada um que ler esta crônica terá sobrevivido a 2020. Que leve para sua vida os grande ensinamentos que vieram embutidos neste desastre. Ergamos a cabeça e olhemos a vida com os olhos da esperança. Sejamos gratos a Deus por nos dar forças para juntar os pedaços, nos refazer e seguir adiante, com fé e confiança. Sempre há motivos para agradecimentos. Este ano, como todos os outros não foi só flores, tampouco só espinhos. Se prendermos o olhar no lado escuro da vida, ficará difícil reencontrar a luz.