Histeria coletiva.
Dia 7 de Setembro do 2020, feriado nacional, segunda-feira.
Nos dias 5 (Sábado), 6 (Domingo) e 7 (Segunda-feira) de Setembro deste ano, milhões de brasileiros deram banana ao corongavírus, e foram banhar-se, ao sol, nas águas salgadas de todo o litoral brasileiro. E doutorzinhos pandemaricas, histéricos, anteviram o apocalípse: Pilhas de cadáveres a juncarem o chão de todo o nosso querido Brasil, nos dias seguintes à exibição de irresponsabilidade pelos seminus e suados banhistas. E o que se viu nas duas semanas seguintes, e no restante de Setembro, e em Outubro e Novembro? Queda consistente dos casos de infecção e mortes pelo chinavírus. E os doutorzinhos pandemaricas frustraram-se, pois não morreu o tanto de gente que eles previram; e recolheram-se ainda mais fundo no interior de seu tugúrio mental, encolhidos em posição fetal, a resmungar maldições luciferinas, enraivecidos; alimentaram o ódio homicida pelas pessoas que ousaram ignorar-lhes o agourento vaticínio e desprezaram os fatos. Os brasileiros, aos milhões, aglomerados, esfregando-se, seminus, nas praias de todo o país, não causaram o aumento de casos de infecção e morte pelo vírus chinês. Página virada. E os doutorzinhos pandemaricas deram-se por vencidos? Não. Eles não desistiram do projeto de amedrontar todo o povo brasileiro. Não deram o braço a torcer. A profecia cataclísmica estava correta, mas os brasileiros - irresponsáveis, genocidas - e o mocorongovírus (diria meu amigo Barnabé) decidiram deixar suas diferenças de lado, aliaram forças e não cumpriram a profecia anunciada pelos doutorzinhos pandemaricas. Agora, nas festas de Natal e de Ano-Novo, os doutorzinhos pandemaricas, oraculares, profetizam: O Corongavírus espalhar-se-á por todo o território brasileiro, pois os brasileiros, irresponsáveis, egoístas, genocídas, aglomerar-se-ão no interior de suas casas, o que redundará na rápida, acelerada, disseminação do chinavírus; e milhões de brasileiros morrerão. E realizar-se-á tal profecia escatológica? Não. É ela fruto da imaginação doentia de doutorzinhos histéricos, que sucumbiram ao medo, perderam a capacidade de, com um pingo de sensatez, ponderarem a respeito dos fenômenos mais comezinhos do nosso mundo. E darão o braço a torcer, assim que conheceram a incorreção de sua profecia? Não. O carnaval está logo adiante. E os doutorzinhos pandemaricas, histéricos, entoarão suas cantilenas miasmáticas: milhões de brasileiros morrerão infectados pelo coronavírus. E tal profecia não se realizará.
E seguem-se novos capítulos da tétrica aventura.