NA “POEIRA” DO TEMPO... (Reminiscências)
Hoje é dia de nossa auxiliar de serviços gerais, que presta seus valiosos préstimos uma vez por semana, normalmente é ela que “arma” o pinheirinho de Natal, que fica guardado em respectiva caixa, até perguntamos a esposa se isto seria feito, respondeu que sim!
E isto ela fará em breve, pois é preciso manter o espirito natalino, pois enaltecer Jesus e sua Imperecível Mensagem faz bem a nossa alma, pois o Natal tem um misto de mistério, pois o Mestre esteve entre nós há mais de dois mil anos, porem Sua Mensagem permanece viva em nossas almas...
Via de regra as crianças, associam na sua inocência o Natal a presentes, isto também aconteceu conosco, talvez tivéssemos oito para nove anos, quando na manhã de Natal, fomos surpreendidos por um singelo presente, sonho de consumo dos meninos daquela idade, uma bola de futebol, ficamos eufóricos, daí em diante seríamos alguém de destaque entre os amigos, pois éramos do “dono da bola” ...
O lazer do futebol, atraia os meninos daqueles idos tempos de alegria descontraída, sem outras preocupações mais serias, algo que certamente iria começar depois com a vida e seus desafios, que não deixam de ser “testes” de aprendizado...
Quanto a nós tivermos dificuldades no aprendizado, em que por diversos motivos não conseguimos uma formação universitária, pois paramos na terceira série do antigo ginásio. algo que foi alcançado pelas nossas três diletas filhas...
Até não guardo “complexo” por isto, em razão que hoje, quando estamos nos encaminhando para oito décadas de aprendizado, pois para a harmonia da sociedade, deve haver a diversidade de profissões, se todos fossem “letrados”, quem iria exercer as profissões mais simples, mas necessária, a de Gari, por exemplo...
Quanto a nós ao longo destes anos “abraçamos” a profissão de Vendedor, representante comercial, que por mais de 50 anos, nos deu meios para suprir nossas necessidades e criar uma família, que hoje segue seus próprios caminhos, e tocam suas vidas...
É evidente que não ficamos alheios, mas sempre que precisam estamos presentes, pois mesmo que os nossos filhos cresçam, sempre para nós estão na condição de “crianças...”
Independe desta pandemia, é Natal, e Reina Soberano em nossas vidas, nos trazendo Esperança de melhore dias. 17h44min.
Curitiba, 08 de dezembro de 2020- Reflexões do Cotidiano – Saul
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