Histórias do interior, uma pitada de humor.
De muitas histórias que escutei, essa abaixo é bem divertida.
Houve aqui no interior de Santa Catarina, numa cidadezinha de origem italiana (cujo nome não vou colocar para preservar), um casamento que era para ser normal.
Havia alvoroço na família bem antes do matrimônio como era de se esperar. Preparativos pra todo lado...roupas finas, cardápio aprimorado pela tradição italiana, muita massa e vinho de qualidade.
O entra e sai dos familiares e amigos da noiva e do noivo eram constantes nesses preparativos meses antes, dada a afinidade das famílias.
O seu Giuseppe pai do noivo, senhor lá pelos 70 e poucos, não gostava muito das ladainhas das comadres tarde adentro.
Preferia ir ao bar do Paolo, conhecido a longa data, para jogar caneco e sem muito discurso, conversa fora,
Na verdade estava feliz com o casamento de sua filha, felicíssimo mesmo.
Passou a convidar alguns amigos que iam ao bar do Paolo.
Os dias foram passando e o seu Giuseppe toda tarde no bar do Paolo.
Nem sempre chegavam os mesmos amigos, outros amigos, dos amigos também...e lá ia o seu Giuseppe convidando eles para o casamento no dia tal, a tal hora...com comida e bebida para todos.
Isso ocorreu durante uns dois meses...de preparativos, como são os casamentos no interior...toda a cidade fala (bem ou mal), mas sempre se fala do acontecimento.
O seu Giuseppe nem percebeu mas já tinha convidado quase meia cidade para a ocasião.
E veio o grande dia.
Vestido longo pra cá, gravata apertada para lá.
Noivo e Noiva lindos, como se tornam todos os que entram em matrimonio.
Terminou a cerimonia na igreja e passada a sessão de fotos, foram todos para a casa do seu Giuseppe para o jantar.
Alguns estranharam que da igreja até a casa havia uma ala enorme de pessoas bem vestidas, dava quase dois quilômetros de "viva os Noivos - Viva a Noiva - Viva o Noivo...assim sucessivamente, era contagiante.
Ao adentrarem a casa, começaram a chegar os convidados de honra.
Pais da noiva, pais do noivo...tio, tia, primos, primas, amigos próximos e...uma enxurrada de amigos do seu Giuseppe, que se tornaram os mais alegres da festa.
Chegando determinada hora, a cozinheira, dona Serena, alertou aos noivos: tá começando a faltar comida.
O seu Giuseppe percebeu que a bebida também estava acabando...a solução foi o bar do Paolo (que estava fechado) mas como ele era convidado de honra no casamento, de pronto abriu os freezers, as geladeiras e até a dispensa.
E o pessoal dá-lhe a dançar no salão improvisado na casa do seu Giuseppe. Ele transbordava de alegria...dançava até sozinho, todos os tipos de músicas italianas. Chegou a tropeçar dançando um rock, fora de hora. Pouco se importava com a "invasão" humana.
Passou uma hora veio nova informação aos noivos.. tá faltando comida, tá faltando bebida.
Ao som de Volare, encerrou-se a festa.
Alguns frustrados com a bebida que não chegou ao final, mas todos certos de que o casamento seria comentado por várias gerações.
Histórias do interior, uma pitada de humor.
De muitas histórias que escutei, essa abaixo é bem divertida.
Houve aqui no interior de Santa Catarina, numa cidadezinha de origem italiana (cujo nome não vou colocar para preservar), um casamento que era para ser normal.
Havia alvoroço na família bem antes do matrimônio como era de se esperar. Preparativos pra todo lado...roupas finas, cardápio aprimorado pela tradição italiana, muita massa e vinho de qualidade.
O entra e sai dos familiares e amigos da noiva e do noivo eram constantes nesses preparativos meses antes, dada a afinidade das famílias.
O seu Giuseppe pai do noivo, senhor lá pelos 70 e poucos, não gostava muito das ladainhas das comadres tarde adentro.
Preferia ir ao bar do Paolo, conhecido a longa data, para jogar caneco e sem muito discurso, conversa fora,
Na verdade estava feliz com o casamento de sua filha, felicíssimo mesmo.
Passou a convidar alguns amigos que iam ao bar do Paolo.
Os dias foram passando e o seu Giuseppe toda tarde no bar do Paolo.
Nem sempre chegavam os mesmos amigos, outros amigos, dos amigos também...e lá ia o seu Giuseppe convidando eles para o casamento no dia tal, a tal hora...com comida e bebida para todos.
Isso ocorreu durante uns dois meses...de preparativos, como são os casamentos no interior...toda a cidade fala (bem ou mal), mas sempre se fala do acontecimento.
O seu Giuseppe nem percebeu mas já tinha convidado quase meia cidade para a ocasião.
E veio o grande dia.
Vestido longo pra cá, gravata apertada para lá.
Noivo e Noiva lindos, como se tornam todos os que entram em matrimonio.
Terminou a cerimonia na igreja e passada a sessão de fotos, foram todos para a casa do seu Giuseppe para o jantar.
Alguns estranharam que da igreja até a casa havia uma ala enorme de pessoas bem vestidas, dava quase dois quilômetros de "viva os Noivos - Viva a Noiva - Viva o Noivo...assim sucessivamente, era contagiante.
Ao adentrarem a casa, começaram a chegar os convidados de honra.
Pais da noiva, pais do noivo...tio, tia, primos, primas, amigos próximos e...uma enxurrada de amigos do seu Giuseppe, que se tornaram os mais alegres da festa.
Chegando determinada hora, a cozinheira, dona Serena, alertou aos noivos: tá começando a faltar comida.
O seu Giuseppe percebeu que a bebida também estava acabando...a solução foi o bar do Paolo (que estava fechado) mas como ele era convidado de honra no casamento, de pronto abriu os freezers, as geladeiras e até a dispensa.
E o pessoal dá-lhe a dançar no salão improvisado na casa do seu Giuseppe. Ele transbordava de alegria...dançava até sozinho, todos os tipos de músicas italianas. Chegou a tropeçar dançando um rock, fora de hora. Pouco se importava com a "invasão" humana.
Passou uma hora veio nova informação aos noivos.. tá faltando comida, tá faltando bebida.
Ao som de Volare, encerrou-se a festa.
Alguns frustrados com a bebida que não chegou ao final, mas todos certos de que o casamento seria comentado por várias gerações.
Histórias do interior, uma pitada de humor.