O ser ela
Com quinze anos Anastácia era enfermeira mirim na casa dela e resolveu fazer faculdade de enfermagem em seis anos estudando dos vinte até os vinte e seis. E se formara sendo o paraninfo da turma e era esbelta e linda. Com vinte e oito fez pós-graduação e especialização no cuidado com os idosos e se fez mestrado e doutorado na mesma área. Conheceu o bom e lindo Joaquim um rapaz com doutorado também e era clinico médico geral formado e atuante. Sons da alma ela começou a beber cerveja por diversão e depois a fumar cigarros dois maços por dia. E Anastácia ficou viciada em entorpecentes. E Joaquim se separou e voltou para ela mais de uma vez. Mesmo fumando e bebendo ela teve um filho adoentado por causa do excesso de usos. E parou de beber e fumar depois de ter crescido o filho e pedia a ela que parasse com os vícios. Ela escreveu muitas palavras sobre alucinações e delírios persecutórios, pois tinha esquizofrenia e transtorno bipolar por ter feito o uso de drogas e bebidas alcoólicas. Joaquim a incentivou a fazer quadros e a vende-los e assim o fez. Ela fez sucesso nacional e internacional e compôs também músicas. Desde dó até si o teclado dela estava cheio. E tocava violão e gostava de Legião Urbana sua banda predileta. Anastácia era virgem até o casamento e perdeu a virgindade com seu parceiro primeiro e único. E o filho se chamou Josuel que sofreu com a dicção da mãe. E Josuel fez medicina clinica geral e enfermagem fazendo dois cursos em vinte anos. Anastácia era virginiana e metódica com caráter exemplar. O ser ela se fez por ela. Ela gostava antes das drogas a andar de bicicleta e jogar pebolim e era feliz. Fez um tratamento sério de não usar nunca mais nenhuma bebida ou álcool e se tratou numa fazenda sítio e começou a frequentar os NA os narcóticos anônimos e fez consultas semanais no seu médico particular o bom doutor Jordanense de cinquenta anos de idade e trinta de carreira. Com imaginados amores e de um sucesso de que Anastácia era e linda e esbelta de corpo. Todos os dias mãe e pai namoravam e Josuel sempre quis o bem dos dois. E Joaquim era perfeito como marido e dedicou à vida e a carreira inteira a esposa. E eram felizes depois desta fase difícil. E iam para Fernando de Noronha todos os finais de ano e passeavam de carro pela cidade todos os fins de semana. E ele dava um anel novo a cada três anos de matrimonio para a esposa. E todos os dias ligava para ela declarando o seu amor pessoal por ela. E ficava na hora do almoço meia hora conversando com ela e depois ia almoçar. O amor sereno dela por Deus era lindo. Anastácia e Joaquim tiveram um amor venturoso e verdadeiro. E Josuel era a alegria da família Pamplona e fez três sonetos para a mãe amada e três para o pai amado. E os avós de Josuel a boa Altamira e o bom Fernando eram amados pelo netinho lindo e saudável. Anastácia morrera alegre e sentia-se bem com Jesus. E no epitáfio fez essa homenagem: foi linda, maravilhosa e amorosa mãe e parceira amor.