Surpresa
Surpresa
Estavam sentados em fileiras. Começou a aula. Explicou sobre os teóricos mais importantes, renomados na área, contando inclusive estórias acerca de suas façanhas, usando o data show que fizera no dia anterior, com bastante interesse. À medida que falava olhava para os alunos esperando, em algum momento, um gesto de confirmação, uma dúvida, uma apreciação sobre o tema, um olhar mais atento. Entristecida percebia uma platéia quase alheia aos acontecimentos pedagógicos. Uns com os celulares, outros desatentos à aula; mais um escrevendo no caderno, distante alguém olhava para a porta da sala como que esperando algo diferente; O que era mais arrepiante, alunos esparramados sobre a cadeira, quase dormindo, principalmente, aqueles que se sentavam atrás, nas últimas fileiras, como que se escondendo do professor. Alunos aglomerados, em baixo dos ventiladores.
Desânimo! Ainda não. Buscou tornar a apresentação mais interessante, mostrando os slides, gesticulando, discorrendo sobre as questões presentes no assunto. Nada. O tédio se espalhava pela sala enchendo o ambiente de alquebramento ou desinteresse. Puxa vida! Tinha preparado no dia anterior os slides com muito entusiasmo e esses alunos?
Deu pausa na apresentação e perguntou se alguém tinha dúvidas. Silêncio. Todos mudos. Alguns sinalizavam inquietação olhando o relógio ou o celular. Fez outra pergunta sobre a leitura o texto. Alguém pergunta:
- Professora como posso aplicar na minha prática?
Que pergunta pertinente ao momento. A partir daí foi deflagrado um desfile de exemplos, dados por eles, bem interessantes, muitas situações inteligentes, lúdicas. A turma alvoroçada participava das reflexões sobre os problemas cotidianos da aplicabilidade dos conceitos. A sala estava colorida de risos e exemplos interessantes. Os olhos inquietos demonstravam empenho. Foi surpreendente para Márcia assistir o mergulho juvenil em suas reflexões iniciantes.
O tempo passou e, finalmente fez a pergunta chave:
- Como foi à aula hoje?
De forma enfática, um coro de vozes diz:
- Legal professora.
Estavam sentados em fileiras. Começou a aula. Explicou sobre os teóricos mais importantes, renomados na área, contando inclusive estórias acerca de suas façanhas, usando o data show que fizera no dia anterior, com bastante interesse. À medida que falava olhava para os alunos esperando, em algum momento, um gesto de confirmação, uma dúvida, uma apreciação sobre o tema, um olhar mais atento. Entristecida percebia uma platéia quase alheia aos acontecimentos pedagógicos. Uns com os celulares, outros desatentos à aula; mais um escrevendo no caderno, distante alguém olhava para a porta da sala como que esperando algo diferente; O que era mais arrepiante, alunos esparramados sobre a cadeira, quase dormindo, principalmente, aqueles que se sentavam atrás, nas últimas fileiras, como que se escondendo do professor. Alunos aglomerados, em baixo dos ventiladores.
Desânimo! Ainda não. Buscou tornar a apresentação mais interessante, mostrando os slides, gesticulando, discorrendo sobre as questões presentes no assunto. Nada. O tédio se espalhava pela sala enchendo o ambiente de alquebramento ou desinteresse. Puxa vida! Tinha preparado no dia anterior os slides com muito entusiasmo e esses alunos?
Deu pausa na apresentação e perguntou se alguém tinha dúvidas. Silêncio. Todos mudos. Alguns sinalizavam inquietação olhando o relógio ou o celular. Fez outra pergunta sobre a leitura o texto. Alguém pergunta:
- Professora como posso aplicar na minha prática?
Que pergunta pertinente ao momento. A partir daí foi deflagrado um desfile de exemplos, dados por eles, bem interessantes, muitas situações inteligentes, lúdicas. A turma alvoroçada participava das reflexões sobre os problemas cotidianos da aplicabilidade dos conceitos. A sala estava colorida de risos e exemplos interessantes. Os olhos inquietos demonstravam empenho. Foi surpreendente para Márcia assistir o mergulho juvenil em suas reflexões iniciantes.
O tempo passou e, finalmente fez a pergunta chave:
- Como foi à aula hoje?
De forma enfática, um coro de vozes diz:
- Legal professora.