Quinto andar
Como me despedir de ti, que nem se quer me ouve ou sente,
como me despedir de lembraças que só vão existir na minha mente,
você não olha, não ouve, mas a maior parte da minha vida eu vivi dentro de você.
Fácil dizer quando perguntam que sem você sigo melhor, se viram as costas me afundo na mentira que é estar só.
Eu tento olhar pra ela e de alguma forma te ver, busco seu por do sol naquela varanda vázia, mas por aqui é só carros e melancolia.
Nunca mais irei sentir seus chão no meus pés, a vida não é mais a mesma desde que assinei aqueles pápeis.
Tive que te deixar mesmo sem querer, tive que te arruinar pra assim eu me deter.. de toda minha infância, todos meus momentos, de tudo que vivi e cada segundo ali dentro.
E eu que nunca me vi sem você, me destrui mas fingi renascer, por cada sonho que tenho contigo, e quando acordo não te vejo, por olhar você de longe tão diferente, trocaram as portas e tudo que lembrava da gente, outra pessoa em ti irar morar, não há nada nesse mundo que eu possar trazer você de volta, então eu deito e aceito essa depressão que sua falta causou no meu peito...