Sim, eu te amo e hoje posso dizer com propriedade

Eu poderia inventar qualquer desculpa e fingir que não é. Poderia continuar negando. Poderia continuar duvidando e me questionando sobre o que eu sinto. E cheguei a conclusão depois de tanto tempo que é amor. Deixa eu explicar melhor... Há um tempo atrás, eu disse que te amava, mas eu não tinha certeza - na verdade, certeza não era a questão. Porque sentimento sempre teve, mas acho que não poderia classificá-lo como amor. E quando me peguei de novo, anos depois pensando em você eu também não acreditei que era amor. Achei que era fogo, carência, coisa da quarentena ou qualquer outra coisa. E eu tentei negar, tentei me afastar, tentei fugir a qualquer custo, mas não deu. No final eu descobri o que já estava na cara, o que eu tentava disfarçar e não conseguia.

Sim, eu amo você. E sim, eu posso dizer com propriedade. Eu amo a pessoa que você é e a pessoa que eu me torno quando estou ao seu lado. Eu amo a sua garra e a sua persistência. Eu amo o jeito que você sorrir e o jeito que me arranca sorrisos. Eu amo o seu jeito cavalheiro de ser e quando abre a porta do carro para mim. Eu amo o jeito que você gosta de contar histórias e de ver um brilho nos seus olhos. Eu amo a sua modéstia. Eu amo até suas inseguranças. Amo quando você me conta sobre seus sonhos e pesadelos. Acho que a verdade é que eu escolhi amar você. Me apaixonar foi involuntário, aconteceu naturalmente.

Mas te amar foi uma decisão, pois eu escolhi amar cada pedacinho seu, todos os dias, inclusive nos seus piores. A palavra amor para mim não tem mais quatro letras, mas sim sete - as letras do seu nome. Pois quando falo sobre ele é pensando em você.

Como naquela música que eu gosto: te amarei de janeiro a janeiro, até o mundo acabar. Nunca foi tão real, nunca fez tanto sentido. E agora eu posso gritar para o mundo todo se assim quiser, mas também posso dizer baixinho no seu ouvido se preferir.

Eu te amo, mais que ontem, menos que amanhã.