A GRANDE BATALHA NO RENOVO DA CRIAÇÃO DIVINA
Alguns de nós ainda não conhecemos as maiores e melhores belezas da vida em razão de limitação de crenças e por não termos a real dimensão do que é a liberdade que nos foi concedida para uma vida em plenitude. Deus nos deu o livre-arbítrio para que possamos fazer usufruto dele de uma maneira extraordinária. Contudo alguns ainda vivem em alta frequência e vivacidade, sem impulsionar energia em seu dia a dia. Há maravilhas escondidas em nosso coração, em nosso interior mais íntimo. “Aprendi através da experiência amarga a suprema lição: controlar minha ira e torná-la como o calor que é convertido em energia. Nossa ira controlada pode ser convertida numa força capaz de mover o mundo” é o que nos instrui o ativista indiano, Mahatma Gandhi.
Na verdade, falta o aspirar pelo desabrochar íntegro, para que de fato possamos nos libertar de amarras, de medos e obstáculos impostos, por vezes, por nós mesmos por não acreditarmos em nosso potencial de ação e de concretização. A instalação do pensamento em ação é o que podemos chamar de desenvolvimento da sabedoria, da criatividade, da arte de viver com produtividade e prosperidade. Nesse sentido a prosperidade é sinônima de total crescimento em todas as áreas da vida. Criatividade é imaginar e forjar o pensamento em fato e em frutificação. Por isso igualmente, o respeito humano recíproco não é conquistado com apenas discursos bélicos e suntuosos, mas principalmente pelos resultados que temos alcançado no decorrer dos dias. Por conseguinte é cogente a compreensão de que aquilo que somos capazes de mentalizar, sem dúvida seremos capazes de efetivar.
E quando a mente cria, o corpo é impulsionado a fazer, a materializar e movimentar-se de forma direcionada para que tudo o que está no plano das ideias esteja posteriormente no plano real e o produto seja alcançado com excelência. Vale refletir que liberdade não é ter que fazer tudo, todavia também pode ser não ter que fazer nada. Somos por vezes tão volúveis que como a criança não instruída, que não quer emprestar o brinquedo ao coleguinha, somos levados a querer abraçar o mundo e não aprendermos priorizar o que é relevante e fazer desse o melhor dos mundos. De certo que é imperativo compreender que cada manhã é o renovo da criação divina em nosso meio. Pode ser que, por um estado alienado e passageiro, não tenhamos descoberto o valioso tesouro que está asilado em nosso ser e em nossa mente. A mente deve ser responsável pelo nosso cérebro, pelas ações do nosso corpo e não o contrário. O corpo não deve governar o espírito e a mente. A plenitude do nosso ser resplandecerá no momento em que compreendermos essa premissa. Pois o cérebro evita a todo instante gastar energia. Em um trabalho constante do desenvolvimento de nossa mente poderemos construir uma vida jamais vista ou imaginada por qualquer um de nós. Que a mentalização dos nossos próximos dias seja verdadeiramente a realidade que almejamos construir a nós! Será que estamos dispostos a vencer essa batalha contra nosso próprio eu? Saibamos que depende apenas de nós!