AS CANTIGAS DE RODA E AS REALIDADES SOCIAIS
A barata diz que tem
Uma cama com colchão;
É mentira da barata,
Ela dorme é no chão.
È interessante pensar como as inocentes cantigas que alegraram nossa infância,refletem comportamentos sociais que sempre existiram,porém,nós,quase nunca nos apercebemos da velada crítica a esses comportamentos,que as cantigas de roda ,retratam.
Pessoas existem,que,como a pobre baratinha da cantiga,vivem da mentira e da ilusão,tentando ser o que não é,fingindo ter o que não tem,para obter afirmação social,num mundo em que o TER vale mais que o SER.
Essas pessoas,devido á sua insegurança,passam pela vida,como no magistral verso de Chico:”vou fingindo que sou rico,prá ninguém zombar de mim.”
Coitados,vivem no terror de ser descoberto s,de que conheçam sua verdadeira situação,gastam o que não têm,aparentam o que não podem,querem marcar presença a qualquer custo,humilham e maltratam os inferiores na escala social,bajulam os poderosos,e são profundamente infelizes,porque,sendo eternos fingidores,em dado momento,já não sabem mais quem são;então,abarrotam os consultórios de psicanalistas,cheios de stress e crises de identidade,que,não raro acabam em suicÍdio ou enfarte.
Viver de aparências é terrível e letal.Meu pai chamava de “papagaio de pirata” aquelas pessoas que corriam para aparecer nas fotos atrás de políticos poderosos,por cima dos seus ombros,como o papagaio colorido da propaganda do Ron Montilla;os mais velhos,lembrarão.
Shakespeare tem uma frase genial na “Megera Domada”:”Mais nobre é o gaio do que a cotovia,por ter plumagem mais bonita?”
A barata diz que tem
Uma cama com colchão;
É mentira da barata,
Ela dorme é no chão.
È interessante pensar como as inocentes cantigas que alegraram nossa infância,refletem comportamentos sociais que sempre existiram,porém,nós,quase nunca nos apercebemos da velada crítica a esses comportamentos,que as cantigas de roda ,retratam.
Pessoas existem,que,como a pobre baratinha da cantiga,vivem da mentira e da ilusão,tentando ser o que não é,fingindo ter o que não tem,para obter afirmação social,num mundo em que o TER vale mais que o SER.
Essas pessoas,devido á sua insegurança,passam pela vida,como no magistral verso de Chico:”vou fingindo que sou rico,prá ninguém zombar de mim.”
Coitados,vivem no terror de ser descoberto s,de que conheçam sua verdadeira situação,gastam o que não têm,aparentam o que não podem,querem marcar presença a qualquer custo,humilham e maltratam os inferiores na escala social,bajulam os poderosos,e são profundamente infelizes,porque,sendo eternos fingidores,em dado momento,já não sabem mais quem são;então,abarrotam os consultórios de psicanalistas,cheios de stress e crises de identidade,que,não raro acabam em suicÍdio ou enfarte.
Viver de aparências é terrível e letal.Meu pai chamava de “papagaio de pirata” aquelas pessoas que corriam para aparecer nas fotos atrás de políticos poderosos,por cima dos seus ombros,como o papagaio colorido da propaganda do Ron Montilla;os mais velhos,lembrarão.
Shakespeare tem uma frase genial na “Megera Domada”:”Mais nobre é o gaio do que a cotovia,por ter plumagem mais bonita?”