Ela e ela se forem e anexa
O sexto ano de faculdade. Ela se formaria no sétimo ano com residência de mais dois anos. E namorava Juvêncio a doce Joaninha. E casou-se com vinte e nove ela e ele trinta anos a completar. E tiveram dois filhos dois filhos homens chamados de Jonas e Juvenal. E ela aos trinta e cinco comprou junto com o dinheiro dela e do esposo a casa predileta para morar com três quartos, três vagas na garagem para carros e uma cozinha com dois banheiros e uma sala de estar. Joaninha costumava cuidar de plantas diversas em seu quintal e tinha mais de quarenta e oito plantinhas lindas e belas. E começou a estudar paisagismo e floricultura e abriu um comércio de flores e diversas plantas para se vender e cultivar para ela própria. E ganhou no primeiro mês três mil reais e depois de doze meses ganhava mais de dez mil reais mensais. E abriu três filiais de sua floricultura espalhadas pela cidade de São Paulo. E os filhos se tornaram veterinário um e químico o outro. E Joaninha fez mais uma faculdade: a de estudar as plantas e suas funções, ou seja, a botânica. E cada ser se age com imprudência no trato com o plantio, e era reconhecida em São Paulo como a melhor flori culturista e botânica do estado inteiro. Juvêncio largou a carreira de médico para ser flori culturista ao lado da bela e linda esposa. E ele costumava deixar na cama do casal todos os dias um poema para sua amada ler. E ao meio-dia eles conversavam por dez minutos todos os dias. E iam almoçar juntas as sextas feiras todas de cada mês quatro vezes. E Joaninha foi fiel ao esposo e o esposo a ela. Juvêncio fora fiel sempre. Certa vez ele traiu a esposa com uma funcionária e Joaninha a demitiu. A garota somente estava interessada no dinheiro dele e a esposa o marido se perdoou. E nunca mais houve isso na família deles quatro. Jonas começou três faculdades a mais e concluiu duas das três. Já Juvenal foi um bom pai e ao contrário do pai paterno não traíra a mulher jamais. E os filhos de Jonas se chamavam de Eito e Jeito e os filhos de Juvenal se chamavam de Algoz, Feroz e Albatroz com dezoito, dezenove e vinte anos no ano decorrente atual. Joaninha estava muito estressada e teve um AVC isquêmico e ficou de cama com poucos movimentos por quinze meses correntes e quase morreu. Hoje ela está aposentada e o marido cuida dela mesmo não tendo como ajuda-la mais. Ela somente está numa cama hospitalar sendo cuidadas por duas enfermeiras a cada doze horas e é tratada com muito amor e carinho. O marido Juvêncio teve uma depressão moderada, mas venceu também a doença. E cada dia uma vitória sensacional sobre os membros do corpo que não se mexiam. Ela ficou sem sentido o braço e pernas direitos. Ela antes de melhorar prometeu dar toda sua fortuna para uma instituição de orfanatos e igrejas. De cada sentimento sereno, casto e modelo de ser cristã. Hoje ela espera melhorar dos movimentos para voltar a trabalhar. E Joaninha é bela mesmo com seus oitenta e nove anos a completar.