Uma tardinha quente, abafada, neste domingo de eleições. Dezesseis horas, resolvi fazer uma soneca. Tentei dormir. Repentinamente, senti um vento forte batendo nas janelas. Levantei, olhei para fora, o dia virou noite. Trovoadas ao longe, anunciavam tempestade, sentia as ondas do mar muito fortes. Não estava prevista tempestade na meteorologia. Relâmpagos riscavam os céus. O vento aumentou batendo forte nas árvores. A chuva veio forte junto com as rajadas de vento. Desliguei as tomadas dos aparelhos elétricos . A ventania forte mexendo no telhado, o pavor de destruição, como no ciclone bomba de 30 de junho, me fez ficar paralisada. Fiz uma prece, acendi uma vela como ensinavam nossos pais, com fé em Deus. Não causou estragos como da outra vez. Parece que a natureza quis apaziguar o movimento intenso deste dia de eleições . A água da enxurrada correu pelo asfalto e levou consigo tudo o que encontrou pelo caminho. A Natureza não é mais a mesma. Desleixo do homem com o meio ambiente. Agora sofremos as consequências. A semana começou com sol muito quente. Rogamos a Deus que nos traga dias amenos, precisamos de chuva, mas não de temporais.
(lumah)
Barra Velha ( SC)