Carta aberta à humanidade
CONVITE-19
Essa vacina que não chega
Essas covas que se abrem…
Essas máscaras que não caem
Esses mortos que não se calam.
Um irmão que se foi! Meus amigos
Estão morrendo subitamente de virose,
Quantos outros morrerão?
Um ser mutante, vagando invisível
Pelo mundo afora… Não conseguimos
Vê-lo, abatê-lo nem sequer aprisioná-lo.
Que inteligência é essa, a nossa?
Onde estão os gênios da ciência,
As potências mundiais?
Somos fracos, inoperantes, limitados!
Somos sim, uma espécie desviada
Do compromisso com a vida. Uma espécie
Desvairada, que coloca o dinheiro à frente
De tudo! Somos imbecis, somos corruptos
Hipócritas, pilantras, mal-intencionados…
Longe de sermos o tudo, somos
— Exatamente o nada!
Que se gaba de ter ido à Lua, de mandar
Um robô a Marte, Conhecemos muito
De outros mundos, mas não olhamos
Para o próprio umbigo.
Que tal começarmos agora?
CONVITE-19
Essa vacina que não chega
Essas covas que se abrem…
Essas máscaras que não caem
Esses mortos que não se calam.
Um irmão que se foi! Meus amigos
Estão morrendo subitamente de virose,
Quantos outros morrerão?
Um ser mutante, vagando invisível
Pelo mundo afora… Não conseguimos
Vê-lo, abatê-lo nem sequer aprisioná-lo.
Que inteligência é essa, a nossa?
Onde estão os gênios da ciência,
As potências mundiais?
Somos fracos, inoperantes, limitados!
Somos sim, uma espécie desviada
Do compromisso com a vida. Uma espécie
Desvairada, que coloca o dinheiro à frente
De tudo! Somos imbecis, somos corruptos
Hipócritas, pilantras, mal-intencionados…
Longe de sermos o tudo, somos
— Exatamente o nada!
Que se gaba de ter ido à Lua, de mandar
Um robô a Marte, Conhecemos muito
De outros mundos, mas não olhamos
Para o próprio umbigo.
Que tal começarmos agora?