SIM, É VERDADE, DEUS ACIMA DE TUDO.

O que somos sem Deus? Quem conseguiu paz ou mesmo se conhecer sem Deus? Deus acima de tudo.

Há certeza de ser correto, certeza de franqueza desmedida que causa estupefação. A sinceridade espontânea que não conhece freios oponentes à manifestação, é certeza desejada, mas espanta por falta de exercício.

Ela sacode posições contrárias ao rotineiro por ser verdadeira, escorraçando a mentira. Expulsa a bravata. Não conhece a covardia. Suas surpresas surpreendem...

A aceitabilidade do que não presta e se esconde da verdade, se fecha sombria como casas escuras onde a luz tem vergonha de entrar, levada pelo sol, luz que dá e é vida, e precisa rebrilhar.

O amor aos entes queridos é festa permanente da franqueza em servir, acolher, acorrer, socorrer, solidarizar, animar, abençoar....amar. Os filhos dessa verdade agradecem à verdade. E a VERDADE É DEUS.

Nas insondáveis regiões de interiores mofados pela existência espúria em uma de suas formas, faltas com a lisura e a postura, transitam as negras nuvens da dissimulação, dos que dizem o que não fazem, dos que apontam sem praticar, dos que desviam quando querem mostrar caminhos. É a apologia da hipocrisia...Campeia, multiplica-se, soma a negatividade, expande a ignomínia. Palco da invectiva.

A certeza da felicidade, ainda que relativa, definida por pontuações, habita o coração puro onde a mentira não tem abrigo, expurgada pela franqueza que deixa clara a existência lavada de franqueza.

Nenhuma assiduidade em infelicidade ocorre sem causação. Um breve apontamento do "talião", a "Lei do Retorno", já deixa a ponta do iceberg revelada ainda na existência corpórea, sofrendo se se fez sofrer, por ação ou omissão. Basta passar o filme com "olhos de ver". Filme e atores que ganham o "oscar" do "como não ser e atuar".

Ninguém se livra de sofrimentos, estamos no "Vale de Lágrimas", agora mais do que nunca, mas o combustível da mentira hipócrita, que fere os que deveriam ser mais amados na irmandade da cidadania, muto desconhecida, relegada à indiferença, traz a "Lei do Talião". Basta perceber o início dessa jornada espiritual ue já traz o agonizar da alma.

Só os francos, sinceros por serem verdadeiros, ainda que ásperos, conhecem o lábio doce dos sabores indescritíveis, a audição plena dos sons que poucos podem ouvir, o abraço dos cânticos do céu na candura de braços amigos vestidos de verdade.

Cultuar a franqueza deve ser hábito de higiene da conduta, elevado o espírito para as alturas atingidas pelas labaredas da alma, só assim as linhas de páginas não escritas ficarão gravadas no reconhecimento da verdade, sacrário do caráter, nunca no fosso fétido da mentira.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 18/11/2020
Código do texto: T7114473
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