TODOS NÓS TEMOS NOSSO DIA

Engenheiro de computação e tecnologia,situação financeira confortável, solteiro, vinte nove anos.Trabalhava numa empresa de renome. Mas tem pessoas que não conseguem completar a sua plena felicidade. Estava tudo indo muito bem. Viajava para vários estados do Brasil,mas algumas coisas começaram sair dos eixos, algumas peças começaram a falhar.

A empresa por algum problema pediu que ele se fixasse aqui em Salvador, o que se alegou, problemas em consequência da pandemia.

Ao chegar aqui em Salvador, ficou na residência de sua irmã enquanto procurava uma casa extensa, pois para ele só servia casa, porque precisava de espaço amplo para abrigar os seus cachorros. Procurou a primeira casa para alugar,mas a proprietária não quis porque não queria a presença de cachorros no seu imóvel, diante disso foi procurar uma outra casa em outro bairro que é considerado tranquilo, Resgate. "Foi listado como um dos bairros menos perigosos, segundo dados do Instituto de Geografia e Estatística (IBGE) e da Secretaria de Segurança Pública (SSP)."

(Wikipedia). Já instalado na sua residência onde encontrou as condições necessárias para viver junto com seus cachorros. Num dia ensolarado, aprazível para sair pelo bairro, contudo, mas do que de repente encontra uma amiga que não se viam há anos, o entusiasmo foi muito. Sentaram-se em frente a uma pastelaria para tomarem um suco e usufruir do sabor do pasticho. Minutos ou uma hora depois, um assaltante que já tinha usurpado um celular de um motoboy em frente a um supermercado, chega a esse engenheiro e aponta uma arma exigindo seus pertences, mas como ele estava de costa levantou os braços de uma forma abrupta, diante do susto que levara, o marginal atirou, sua morte foi instantânea.

Agora para-se para pensar, se não tivesse essa situação da pandemia a empresa precisaria que o engenheiro ficasse em Salvador? Se a proprietária do outro bairro não recusasse seus cachorros ele iria para o resgate? Se ele quando transitava no bairro que estava ora residindo não encontrasse essa amiga e não se sentassem para conversarem? Bem, tem gente que não acredita em destino ou hora marcada para morrer. Fico aqui com minhas barbas de molho. Não é fatalismo, é uma constatação, que no fundo sabemos qu

inclemente
Enviado por inclemente em 17/11/2020
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