VOTAR É PRECISO, MAS... 16h19min.

Mais uma eleição, há os que “gostam” e outros nem tanto, neste caso o fazem por “obrigação”. Nem sempre aquele que votamos ganha, mas o candidato à reeleição a prefeito, Rafael Greca, muito embora mais de 16 contra ele, ganhou com folga com quase 60 %, quanto a vereador que votamos, não ficou nem de suplente...

Ontem, uma das filhas, com dois netos nos levou, cuja seção eleitoral é bem perto de nossa casa, praticamente não houve espera, pois rapidamente votamos e eles também, exceto a filha que demorou mais um pouquinho, o neto Lucas nos trouxe, e ficou aguardando que ela telefonasse, não demorou muito foi busca-la...

No final até acabamos compartilhando um almoço, “juntando as panelas”. A tarde mais uma surpresa o neto Adriano de Campo Largo, veio com a esposa e os dois filhinhos, logo depois chegou sua mão e o pai. Momentos de descontração, com um cafezinho para animar...

Votando as eleições, com o comprovante de ontem somamos o de numero 32 que vão do período de 15/11/86 a 15/11/20... Votar nem tudo são “flores”, também há “espinhos”, que volta e meio vem à tona no âmago de nossa alma. Visto que desde 2014, na reeleição de Dilma, muitas verdades vieram à tona, quando lamentavelmente constatamos que fomos enganados, bem como outros milhões de brasileiros...

É lógico que havia uma propaganda convincente e “comovente”, que deu início ao ciclo do PT; a criança de infância paupérrima, o operário, que se tornaria um líder sindical dos metalúrgicos, que em 1988, tinha se elegido Deputado Federal, para participar da Constituinte. Mas o realmente aspirava era ser Presidente do Brasil, meta que finalmente alcançou em 2002...

Foram anos de euforia, pois o salário mínimo era corrigido “generosamente” com índices além da inflação. Com uma economia maquiada, que ia convencendo cada vez os brasileiros, sobre estes novos tempos de “prosperidade”... Votamos nele em 2002, 2006 e 2010 em Dilma indicada por ele, em que convencíamos a nos próprio: ele fora uma “guerrilheira”, mas se errar é humano, perdoar é divino... Chegamos em 2014, muitas verdades vieram à tona, para nós, quando lamentavelmente constatamos que fôramos sutilmente “enganados”, também havia neste longo período poucas obras de destaque aqui, porem lá fora havia obras monumentais, feitas “graciosamente”, porto em Cuba, metrô em Caracas, e muitas outras...

Quando esta realidade foi “clareando” nossa mente, não deixou de ser um “trauma”, pois demos o nosso “aval”, acreditando que era um governo bem intencionado, que colocava os interesses do povo em primeiro lugar, mesmo que fosse a custa do crescimento de uma monumental divida pública, que “pulos” de 750b para mais de 4t de reais, para “dizer” que tudo estava bem...

Veio 2014, após 64 anos a Copa seria novamente disputada em nosso país, em doze monumentais arenas, - superfaturadas - para culminar este “trauma”, houve os 7x1 da Alemanha, que sepultou o nosso trauma de 50 quando na partida final perdemos por 2x1 para Uruguai, quando um simples empate seria campeão...

Veio às eleições, em que o nosso candidato perdeu. Muitas águas rolaram pela ponte, a figura “messiânica” foi preso e condenado, com fortes evidências de desvios de recursos público, por que não de dizer de enriquecimento ilícito em que “ter” falou mais que “ser”, não recordo isto com “alegria” com misto de muita tristeza, este homem poderia deixar o nome na história, e tinha tudo para dar certo, mas tudo indica que fracassou em sua “missão”, hoje e ele e outros estão soltos, graças a “generosidade” do Supremo Tribunal de Federal... Votar é preciso, mas nem sempre acertamos... 16h51min.

Curitiba, 16 de novembro de 2020 – Reflexões do Cotidiano – Saul

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Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 16/11/2020
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