MILITARES DA ATIVA NA POLÍTICA!

MILITARES DA ATIVA DAS FORÇAS ARMADAS NÃO DEVERIAM FAZER PARTE DO GOVERNO BOLSONARO.

“As Forças Armadas observam o seu discurso de distanciamento da política ser enfraquecido na gestão Bolsonaro com o aumento de cargos ocupados por militares na ativa. Entre esses militares estão os ministros da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, e da Saúde, Eduardo Pazuello.

Recentemente, Ramos disse que pretende aposentar a farda para se dedicar à articulação política do governo, mas em suas redes sociais questionou as criticas feitas aos militares na ativa que ocupam cargos políticos.

Segundo a reportagem de Tânia Monteiro ao Estadão, há incômodo, na Marinha e na Aeronáutica, com a nomeação do pessoal da ativa para trabalhar no Planalto e na Esplanada, e com a tentativa de Bolsonaro de colar sua imagem à das Forças Armadas.

Em fevereiro, o presidente convocou o almirante Flávio Rocha para assumir uma assessoria especial no seu gabinete e executar várias tarefas para solucionar problemas políticos. A presença do oficial preocupa a Marinha, já que Rocha será visto como representante da instituição, mesmo afastado do cargo na Força Aérea Brasileira (FAB)”. (Esta fonte é da Internet/FACEBOOK).

Temos observado o descontentamento gerado pelos militares da ativa do governo Bolsonaro, quando, este durante seu pronunciamento sitando o Presidente eleito nos USA – BIDEN, disse, em tom de ameaça, que USARIA A PÓLVORA aludindo ao um suposto emprego de tropas militares contra os Estado Unidos de Biden!

Mas, me pergunto (Como militar da reserva e sabedor das regras e regulamentos militares para o pessoal da ativa e da reserva):

Porque essa demanda de Generais (Por exemplo), da ativa ocupando funções “políticas” no staf do Presidente?

Pelo que sei, os militares quando ocupam ou são eleitos ou nomeados para funções políticas, quer sejam em âmbito municipal, estadual ou federal, devem antes, pelo processo do ex-ofício, passarem para a reserva ou se afastarem da vida ativa!

No entanto, não foi isso que vimos nessa revoada de Generais chamados e nomeados pelo Presidente Bolsonaro a ocuparem cargos “políticos” no seu governo!

Ainda que, Bolsonaro tivesse como intenções, em acercar-se de militares da ativa, para proteger-se dentro de um bunker contra as hostilidades que mesmo antes de ser eleito, já esperava por parte das esquerdas, que, ainda ocupam suas cadeiras no Congresso e no Judiciário Federal, ele teria que consultar seus pares Oficiais Generais ou Superiores, orientando-os para que requeressem suas inatividades “regulamentares para suas novas funções de características “políticas”!

E esses oficiais generais, que é óbvio conhecem esse regulamento, não deveriam ter aceitado indicações ou nomeações, estando em serviço ativo! Porque isso veio a ocorrer? Por acaso, não infligiram normas e regulamentos, quanto ao ingresso em atividades políticas?

Ou fizeram ouvidos moucos ou quebraram regras consagradas pelos “Regulamentos Militares”! Acho tudo isso muito estranho, inconsequente, e intempestivo, o que faz gerar, essa confusão entre o discurso do Comandante do Exército, Militares da reserva, Bolsonaro, mídia, etc...

Jose Alfredo – Subten do Exército e jornalista

Jose Alfredo
Enviado por Jose Alfredo em 14/11/2020
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