Forças Armadas não têm partido
QUANDO um comandante militar da ativa fala e deforma clara, límpida, concisa e veemente repetindo de forma inequívoca o papel das Forças Armadas, ele faz isso devido a necessidade do momento. Faz isso pra advertir. Faz isso para transmitir o sentimento reinante nas tropas, dos militares da ativa. Dos militares que não aceitam de forma nenhuma a politização partidária de sua missão que está consubstanciada e consignada na Constituição: elas são instituições de Estado. E priu.
Então diante de comentários e leviandades de outras autoridades, as quais geraram desconforto, inclusive a menção à "pólvora", o Comandante do Exército, General Edson Pujo disse de maneira clara e inequívoca:
"Não somos instituições de governo, não temos partido. Nosso partido é o Brasil. Independente de mudanças ou permanências em determinado governo por um período longo, as forças armadas cuidam do país, da nação. Elas são instituições de Estado permanentes, Não mudam a cada quatro anos a nossa maneira de pensar e como cumprir as nosas missões".
Mais claro impossível. E priu. Inté.