UM SÓ POVO
Até a guerra de 1939 a 45 a população mundial se diferenciava pelo espaço territorial, pela língua, pelos costumes, pelas formas de governo, pela culinária, pelo poder aquisitivo, pelo grau de instrução, pelas artes, etc.
Daí alguém mais sabidinho resolveu criar a organização das nações unidas, sob a justificativa de que, os povos unidos não mais permitiriam a barbárie da guerra genocida.
Acontece que há uma diferença fundamental entre o que está escrito e a implementação da ideia, por mais bem demonstrada seja, porque cada pessoa interpreta o que lê tendo como parâmetro todo aquele arcabouço trazido desde a infância, somado às experiências, principalmente as frustrantes. O comunismo é um bom exemplo disso.
Independente da formação, toda sociedade carece de líderes e, como é natural nos animais, os líderes advogam para si e para seus mais chegados, os privilégios que presumem ter direito. Assim nascem os déspotas, aqueles mesmos indivíduos que influenciaram as populações ao seu redor, levando “inocentes” para guerras, muitas delas fratricidas. Era esse o objetivo primordial da ONU, mas em vez disso deu mais poder a quem já o possuía e oprimiu ainda mais o oprimido.
Uma das bandeiras mais bem agitadas dentro da ONU é direitos iguais para todos os povos. Concordo plenamente, desde que os deveres também sejam iguais, mas não é isso que estamos carecas (eu literalmente) de saber.
Sócrates, o filósofo grego, num momento de feliz lucidez diagnosticou “existe apenas um bem, o saber; e apenas um mal, a ignorância”. Infelizmente, 2344 anos depois da morte de Sócrates, a ONU achou por bem espalhar a ignorância. Criaram-se organismos para cercear a liberdade decisória de cada nação antes da real existência de fato motivacional. Firmaram-se convenções sobre defesa, saúde, “direitos humanos”, “direitos das crianças” (como se fossem outra espécie de humanos), usos, costumes, etc. como se fossemos apenas um grupo de indivíduos. Tornaram-nos aldeia global com um só pensamento e modus operandi. A língua inglesa foi “eleita” a língua universal. Você não é nada na fila do pão se não souber se expressar em inglês, se não se integrar à globalização, se não tiver um telefone de altíssima performance (daqueles que até fazem ligação para outro telefone), se não tiver sua conta bancária instalada no telefone, se não comprar e pagar seus compromissos através de ordens bancárias, sem papel, sem arquivo físico...
A sua opinião sobre qualquer assunto terá que ser igual, obrigatoriamente, a que foi definida pelo “establishment”. Lindo esse termo, não? Mas se você desconhecer o seu significado, não merece estar vivo, porque trata-se de um sociopatas, fascista, genocida, um ser abjeto que não tem lugar na sociedade de rebanho, acéfalo, fácil massa de manobra, que aceita confinamento, máscara e vacina, que nada questiona, que paga impostos escorchantes para sustentar os privilégios das castas superiores, que é aviltado por decisões judiciais favoráveis aos criminosos e fraudadores do erário público, que recebe as bolsas distribuídas pelos programas sociais que viciam e escravizam ao invés de libertar da miséria monetária e cultural, que é povo marcado, mas que é feliz.
Sócrates (469-399 a.C.) Atenas/Grécia