E O AMOR, ONDE FICA?
Outro dia comentei sobre as atividades que ‘as meninas’ fazem – tudo por dinheiro (sobrevivência), mas que nem sempre o dia é proveitoso. No texto de hoje o relato fica por conta do amor, isto é, onde fica o amor?
Por conseqüência, o amor não tem lugar nessas paradas – fingimento, como as próprias ‘meninas’ dizem. E acrescentam: sexo agora; amor, depois – Rita Lee já cantou assim (salvo engano).
Mas o que me perturbou foi um caso recente que presenciei com meus próprios olhos. E dizia ele: “Encontrei-a lá, e no primeiro olhar, amei. Os dias se passaram, voltei lá e a levei pra casa. Vivemos dias, meses e anos felizes – meia década. Acho que não dei valor e ela se foi...” E lágrimas rolavam dos olhos quando completou a sentença: “... voltou pra lá novamente!” – é de se pensar.
Pensar em ‘quem não correspondem às expectativas’, sabendo que no início tudo era maravilha – como em qualquer relacionamento – que decisão tomar? E o amor, onde fica? (Ou pensar que alguns relacionamentos funcionam assim: cada um ganha o seu dinheiro, a sua vida como pode – e, perante a sociedade, são casais perfeitos?)
Até onde, pergunto-me, a sociedade vai com tais problemas – ou não são problemas? Para quem anda na rua, como eu, e observo as donzelas, senhoras, madames e etc. e tal ‘toda-toda’ (mas por outro lado não é nada disso) já não estranho mais nada... E continuo a perguntar: onde fica o amor?
Prof. Pece
24/10/2007