CRONICA DO ENTARDECER
Ouvi uma voz lá fora, no ambiente externo e ela me pareceu familiar. Mas como? Não há essa possibilidade.É uma voz feminina e com certeza não há alguém proximo a mim por perto que poderia estar dizendo algo deixando soar sua voz.
Mas eu sei,são lebranças, essa inqueitude de fim de tarde,que tanto eu canto em meus textos poeticos.
Fazer o que? Vivemos de lembranças , afinal, mesmo que algumas não sejam bem vindas, elas vem em algum momento.Felizmente as boas também se fazem presente
O passado nunca nos acalma. Ele é um atormentador por natureza.
E o que foi bom( até porque temos saudades e gostariamos que fosse novamente) me acalenta.
Sou uma otimista,não vivo me fixando em lembranças tristes ,quando elas vém eu as recebeo e converso com elas. Costumo perguntar se o que sou agora é melhor do que era quando os fatos aconteceram.
Elas não me respondem ,claro, eu apenas sinto que não estou mal, não estou vivendo sob esses efeitos do passado ainda que eu os sinta uma vez ou outra.
Mas no fim de tarde é impressionante como eles tentam chegar, esse sintoma do crepusculo é sempre nostalgico, para o bem ou para o mal, ou melhor dizendo,para se sentir bem ou para se sentir menos bem.
Escolhi viver comigo mesma,então, minha mente me guia,me diz que fantasmas e monstros posso rejeitar,eles não tem esse poder todo que os filmes de suspense e terror dizem.
E nisso a solidão é muito salutar porque sou mais eu e eu e a gente se entende, aceito as opiniões da minha consciencia.
E para relaxar e não sentir a força do lado sombrio, para que Vade não me alcance, eu busco Skywalker pra me fazer companhia.
E sinto que a Força está comigo.
Que ela esteja com você ,também.