Os Cosmos pensam iguais nós.

Os princípios são base de todo entendimento. O cearense Paulo Bonavides, recolhido recentemente da face da terra, defendera os princípios, como alicerces da sociedade contemporânea. Em especial, o princípio da dignidade da pessoa humana. Mas, quem sou eu? Poeira estelar? Vinculado ao Sol. Centro de massa do Sistema Solar? É o que se apresenta, numa visão macroscópica. Em que planeta é excluído do Sistema, ao alvedrio de boçais. O que de fato acabou acontecendo com Plutão. Por estar muito distante, e demorar demais perfazer a órbita em torno do Sol, fora abruptamente excluído. O que não lhe retira a dignidade. Eis que os atributos de Plutão independem de escolhas humanas. E quem disse que Plutão não é humana? Se a Terra é! Os mesmos princípios regem o mundo microscópico, imunes quanto à constituição dual da mesma matéria: uma face partícula e a outra face onda. Seja no mundo macro ou microscópico, o princípio por excelência é caracterizado pela divisão. O quociente entre a partícula e a onda, que corresponde à velocidade da luz. Uma dicotomia comparável, ao quociente entre o bem e o mal. Ou entre, gregos e troianos. Recentemente o Papa abriu as portas do Vaticano ao Candomblé. O resultado é universal. O quociente (divisão) significa: a rapidez da luz. As diferenças são iguais. O terço é um patuá. O patuá é um terço. As crenças são afins. O quociente entre a tolerância e a intolerância encontra um único resultado: a velocidade da luz. A regra da divisão quando bem utilizada no dia a dia repercute em nossa qualidade de vida, simbolizando repartição. Seja de bônus. E ônus. Albert pensava assim. Relativizava os versos. E os anversos. Se a química mexe com o cérebro, tu podes ver aquilo que não existe. Aquém da velocidade da luz. O Sistema é unitário. As duas faces, estão na mesma moeda. Não valho mais, que um real. A voz do povo é a voz do povo. Se transcendermos para o mundo espiritual, os princípios seguem a lógica, dos quais devo me nortear. Traduzidos sob a forma de sinais. Sei aonde vou chegar se perpasso um caminho ou outra encruzilhada. O quociente é constante, e insuperável (velocidade da luz). Luz branca que penetra nos teus olhos e fotografa a imagem das letras na retina, percorre o nervo óptico, o cérebro, e celebra a leitura. Luz solar que permite seja vista a face da Lua por reflexão. Que sofre quebra quando atravessa as gotículas de chuva em suspensão no ar, e se decompõe num belo arco-íris. Os cegos de nascença enxergam com avidez os sinais, dada aguçadas percepções sensoriais. Unidade. Basta contemplar entre nós, o mais sublime exemplo da percepção de unidade, nas transformações hodiernas que ocorrem nos Cosmos, estampada na gestação de uma fêmea. De igual maneira e magnitude nascem os sóis. Os Cosmos pensam iguais nós.