O ÚLTIMO TILINTAR DA MOEDA.
Eu nasci fora da fôrma e observava o mundo a minha volta e quanto mais observava mais me dava conta de que havia muito a observar e contestar baseado na lógica simples e imperativa. Fiz da ciência, minha fonte de curiosidade. A mesma ciência que promete para breve, uma forma de comunicação entre matéria e antimatéria. Espero estar ainda vivo para confirmar todas as teorias que construí ao longo de 12 anos de estudos e observações. O homem ainda não aprendeu que a vida material tem um fim e será para sempre antimatéria onde o dinheiro deixa de existir por absoluta impossibilidade. Ciente disso, já ganhei dinheiro pelo meu trabalho e jamais pensei em multiplicar explorando meus semelhantes. Quando se estabelecer a comunicação, o homem finalmente entenderá que não adianta possuir uma fortuna por um tempo muito curto em relação à eternidade. Talvez surja daí a compreensão de que a vida é efêmera, diante da ideia de eternidade.
A única coisa real e certa. Talvez então possamos ouvir o último tilintar de uma moeda.
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