O futebol está tão medíocre que é difícil encontrar um novo craque nesse lamaçal de cabeças de bagre. Os times continuam fazendo gols, claro. Os jogadores tem preparo físico, correm como loucos, dão cacetadas como se estivessem em guerra e o adversário quisesse lhes comer as tripas fritas no jantar. Um festival de horrores! Onde está aquela cadência, aquela malemolência do belo da arte? A ginga, o drible, e o mais importante, a percepção do lance antes que ele aconteça? Onde está aquele centroavante que se antecipa ao lançamento e a bola chega mansamente a seus pés e a ele basta empurrá-la com sutileza e doçura para o gol? Citarei aqueles que vi jogar e, claro, deixarei fora de minha lista alguns.
Não vou incluir Pelé e Tostão, dois fora de série que não eram centroavantes, eram pontas de lança (para usar uma denominação de meus tempos de garoto). Hoje os denominamos meias-armadores. Mas centroavantes como Vavá, que fez muitos gols pelos clubes e pela seleção brasileira, foram poucos. Outro era Claudio Adão, que sabia se colocar na área como ninguém. Dario Maravilha não tinha doçura, mas muita sutileza. Reinaldo foi o maior deles. Se tivesse físico teria assombrado o mundo. Seus joelhos não aguentaram. Hoje teria feito muita musculação e talvez aguentasse mais um pouco. Depois dele apenas Romário, o último dos moicanos, e mais ninguém. Careca quase chegou lá, Ronaldo Fenômeno aliava inteligência e força e também chegou perto. Faltou-lhe a doçura de Romário. Vi lampejos de vivacidade em Fred, já maduro. No entanto, bobagens dele camuflam seus bons momentos. Estamos, pois, à espera desse centroavante. Alguém diferente e que faça toda a diferença. Como desisti do futebol há alguns anos, não sei dizer sobre aqueles mais jovens. Mas se existisse algum novo gênio, a gente saberia.
Não vou incluir Pelé e Tostão, dois fora de série que não eram centroavantes, eram pontas de lança (para usar uma denominação de meus tempos de garoto). Hoje os denominamos meias-armadores. Mas centroavantes como Vavá, que fez muitos gols pelos clubes e pela seleção brasileira, foram poucos. Outro era Claudio Adão, que sabia se colocar na área como ninguém. Dario Maravilha não tinha doçura, mas muita sutileza. Reinaldo foi o maior deles. Se tivesse físico teria assombrado o mundo. Seus joelhos não aguentaram. Hoje teria feito muita musculação e talvez aguentasse mais um pouco. Depois dele apenas Romário, o último dos moicanos, e mais ninguém. Careca quase chegou lá, Ronaldo Fenômeno aliava inteligência e força e também chegou perto. Faltou-lhe a doçura de Romário. Vi lampejos de vivacidade em Fred, já maduro. No entanto, bobagens dele camuflam seus bons momentos. Estamos, pois, à espera desse centroavante. Alguém diferente e que faça toda a diferença. Como desisti do futebol há alguns anos, não sei dizer sobre aqueles mais jovens. Mas se existisse algum novo gênio, a gente saberia.