Menos Judicialização
Em principio, somente após esgotados todos os meios de conciliação no âmbito administrativo, dever-se-ia recorrer ao Judiciário. Atualmente, há uma enxurrada de ações judiciais sobre temas que poderiam ser solucionados numa esfera menor, sem a necessidade de submeter à Corte Suprema. Virou moda ocupar o STF com picuinhas, principalmente quando o assunto é política. Os próprios parlamentares, que poderiam resolver seus problemas no âmbito do Congresso, assim o fazem quase rotineiramente e depois alegam a interferência do outro Poder. Ora, há comissões especificas para a análise de problemas internos, mas, desnecessariamente, recorre-se ao Supremo, aumentando o tamanho da divergência e gerando maior conflito entre os inúmeros partidos políticos, alguns dos quais a filosofia única é: "sou do contra e pronto". Não importa se o assunto é favorável ao Brasil, pois a meta é ser contra o governo. E o interessante é que aquilo que pregava antes de ser eleito, quando chega lá faz o contrário. Não é à toa que muito já tenho abordado sobre os slogan: "Fora sou um, dentro sou outro." Mas, a bem do Brasil, já não é hora de pensar na "desjudicialização?"