E na imensidão desse mar em que se perdeu, se encontra também a esperança que é o movimento do tempo. Uma espécie de jangadeiro. Quando ainda podia avistá-los, mesmo ao longe, permanecia o calor que a alma alimentava de gratidão e contentamento.
Por vezes, o equívoco foi parceiro nas indecisões e imperfeições. Muito mais havia a ser feito... Sentir!
Quantas noites perdidas em rancores sem razão que eram libertos em palavras pouco dóceis; em reações que abalavam o mar e agitavam as tempestades; em tristes e dolorosos pensamentos de desamor e em porções de dor que eram profundas mas sem nexo de causa.
A proximidade com os corações e sentimentos, induzem à comodidade da impropriedade de crer na eternidade do corpo que nos reveste.
E o navio vai se desfazendo e nem nos damos conta. Uma parada para a manutenção da área de controle e nem percebemos que nada controlamos; um motor cujos óleos e escapamentos vazam e avisam que é hora de trocar a nossa engrenagem e nem percebemos que muitos dos órgãos, não existem mais.
O navio que sempre era visto no cais, parte e vagarosamente o vemos ser levado mar afora. Alguns dias com movimento mais acelerado, outros dias menos. Mas a distância cresce e assim, ao longe, o aceno na esperança de uma resposta, até que, enfim, o mar o leva e já não mais o podemos avistar e o retorno é um mistério incerto.
E no centro do cais, um olhar para o infinito, na esperança de que algum dia, em algum lugar, vamos nos reencontrar...
Neste dia de finados o nosso coração se compadece da saudade que em muitos mora e, agradece ao Pai do Céu, pela alegria de termos dividido vida com muitos que passaram e deixaram as suas ternas e eternas marcas. E que jamais percamos o nosso navio de vista... A vida passa!
Por vezes, o equívoco foi parceiro nas indecisões e imperfeições. Muito mais havia a ser feito... Sentir!
Quantas noites perdidas em rancores sem razão que eram libertos em palavras pouco dóceis; em reações que abalavam o mar e agitavam as tempestades; em tristes e dolorosos pensamentos de desamor e em porções de dor que eram profundas mas sem nexo de causa.
A proximidade com os corações e sentimentos, induzem à comodidade da impropriedade de crer na eternidade do corpo que nos reveste.
E o navio vai se desfazendo e nem nos damos conta. Uma parada para a manutenção da área de controle e nem percebemos que nada controlamos; um motor cujos óleos e escapamentos vazam e avisam que é hora de trocar a nossa engrenagem e nem percebemos que muitos dos órgãos, não existem mais.
O navio que sempre era visto no cais, parte e vagarosamente o vemos ser levado mar afora. Alguns dias com movimento mais acelerado, outros dias menos. Mas a distância cresce e assim, ao longe, o aceno na esperança de uma resposta, até que, enfim, o mar o leva e já não mais o podemos avistar e o retorno é um mistério incerto.
E no centro do cais, um olhar para o infinito, na esperança de que algum dia, em algum lugar, vamos nos reencontrar...
Neste dia de finados o nosso coração se compadece da saudade que em muitos mora e, agradece ao Pai do Céu, pela alegria de termos dividido vida com muitos que passaram e deixaram as suas ternas e eternas marcas. E que jamais percamos o nosso navio de vista... A vida passa!