MAIS UM 31 QUALQUER
Ainda bem que hoje é sábado. O mexidão estava tão gostoso que a pimenta malagueta se fez desnecessária. Antes a chuva, depois a chuva. Durante também choveu. Eu esperava amigos para projetar nossas propostas. Eu esperava o rapaz que viria de São Sebastião da Vala e o homem que viria de Barra Longa.
Todo sábado é assim. José Augusto sabe como é todo sábado. Sair ou ficar em casa. Quando José Augusto era sucesso não tínhamos Netflix para ficar com o bundão cansado plantado no sofá. Tínhamos na verdade o narigudo do Bolinha nos apresentado a Sula Miranda e o Marquinhos Moura. A buzina do Chacrinha nos revelando o Pop Rock do João Penca e outros.
A gente chega em certa idade e não para de pensar no que passou. Talvez seja uma forma, se não de voltar no tempo, ao menos pará-lo.
Frio. Lá fora faz frio. Dentro do meu cômodo que não é nem escritório e nem quarto, e pode ser os dois ao mesmo tempo, um Mondial ligado. Pipoca agora seria uma boa pedida, mas meus dedos insistem em escrever não sei o que e nem o motivo dessa coceira.
Hoje também é dia das bruxas. Antes de ontem assisti o Professor Alexander Meireles falando de bruxas, contos de fadas e o quanto eles têm de gótico. Como a literatura pode ser adaptada. A vida pode ser adaptada? Ocorreu-me essa pergunta. Sei que a vida, no sentido biológico, se adapta. E quanto melhor se adapta melhor se vive. O melhor, inclusive, é selecionado.
Eu morro de medo dos dias 31. Vou inventar um calendário com apenas 28 dias por mês, quatro semanas certas. O que sobrar a gente inventa algo como recesso coletivo. A França tentou um novo calendário e não foi bem sucedida. Mas aqui no Brasil certamente vai dar certo. O Brasil é diferente. Se o que funciona lá fora nunca funciona aqui, o que não deu certo lá pode ser que dê nesse solo tupiniquim.
Eu já imaginei no Brasil a gente celebrando a Folclorama, uma espécie de Halloween a brasileira.
Bateram em minha porta. Peguei 5 docinhos que por aqui a gente chama de bananinha. Abri. Não eram as crianças. O Halloween ainda não chegou em Mutum. Era o cobrador. Trinta e um de qualquer mês. O dinheiro já acabou, as contas ainda não.
Todo sábado é assim. José Augusto sabe como é todo sábado. Sair ou ficar em casa. Quando José Augusto era sucesso não tínhamos Netflix para ficar com o bundão cansado plantado no sofá. Tínhamos na verdade o narigudo do Bolinha nos apresentado a Sula Miranda e o Marquinhos Moura. A buzina do Chacrinha nos revelando o Pop Rock do João Penca e outros.
A gente chega em certa idade e não para de pensar no que passou. Talvez seja uma forma, se não de voltar no tempo, ao menos pará-lo.
Frio. Lá fora faz frio. Dentro do meu cômodo que não é nem escritório e nem quarto, e pode ser os dois ao mesmo tempo, um Mondial ligado. Pipoca agora seria uma boa pedida, mas meus dedos insistem em escrever não sei o que e nem o motivo dessa coceira.
Hoje também é dia das bruxas. Antes de ontem assisti o Professor Alexander Meireles falando de bruxas, contos de fadas e o quanto eles têm de gótico. Como a literatura pode ser adaptada. A vida pode ser adaptada? Ocorreu-me essa pergunta. Sei que a vida, no sentido biológico, se adapta. E quanto melhor se adapta melhor se vive. O melhor, inclusive, é selecionado.
Eu morro de medo dos dias 31. Vou inventar um calendário com apenas 28 dias por mês, quatro semanas certas. O que sobrar a gente inventa algo como recesso coletivo. A França tentou um novo calendário e não foi bem sucedida. Mas aqui no Brasil certamente vai dar certo. O Brasil é diferente. Se o que funciona lá fora nunca funciona aqui, o que não deu certo lá pode ser que dê nesse solo tupiniquim.
Eu já imaginei no Brasil a gente celebrando a Folclorama, uma espécie de Halloween a brasileira.
Bateram em minha porta. Peguei 5 docinhos que por aqui a gente chama de bananinha. Abri. Não eram as crianças. O Halloween ainda não chegou em Mutum. Era o cobrador. Trinta e um de qualquer mês. O dinheiro já acabou, as contas ainda não.